Autor: Nathaly Bispo
Quando pensamos em marca, associamos o raciocínio às nossas experiências pessoais. Estas lembranças provêm das sensações de bem estar que tivemos ao nos relacionarmos com coisas externas e são consequência das nossas percepções de qualidade, beleza, personalidade, desempenho e outros atributos relevantes para cada um. Assim, é comum lembrarmos as características que mais se sobressaem neste contato.
Entretanto, a maioria das pessoas não relaciona marcas a indivíduos, “subestimamos um gigantesco potencial de criação de valor que isto representa. Construir uma marca pessoal é tão importante quanto a construção de uma marca corporativa, pois a marca atrai ou repulsa oportunidades, tanto para empresas como para indivíduos”, explica o sócio-diretor da Vallua Consultoria, Lucas Reñe Copelli. Desta forma, é importante dedicar tempo para avaliar e desenvolver a própria marca pessoal, entendendo qual a percepção e expectativa que ficam ao relacionar-se com alguém.
Conhecer bem a si mesmo é garantia de sucesso
Da mesma forma que em uma organização, ao pensarmos na nossa atratividade, precisamos de definições, estratégias e processos para acelerar a valorização da nossa marca pessoal. Alguns já fazem isto inconscientemente outros não, e a utilização de uma metodologia proporciona benefícios para os dois grupos.
“O primeiro passo desta metodologia é ter um diagnóstico claro e completo de todas as suas realizações, de sucesso ou não, nos âmbitos pessoais e profissionais”, garante Copelli.
Ainda segundo o diretor, é preciso verificar se você já possui insumos suficientes para responder às três principais perguntas na construção de uma marca pessoal:
1- Quem sou? Expressa sua razão de ser, seu propósito, aquilo que o faz original e diferenciado. É a origem de sua Identidade.
2- O que quero? Define seus objetivos nos principais âmbitos da sua vida (físicos, relacionamento e filosóficos) direcionando as suas atitudes e ações.
3- O que vou fazer para conseguir isso? Estrutura os seus pensamentos para alcançar os seus objetivos, por meio de planos e estratégias que integrem seus esforços com suas capacidades.
Ao responder as questões de forma sincera, é possível construir uma estratégia e direcionar os esforços aumentando as chances de alcançar o objetivo de todo indivíduo: a felicidade.
A primeira pergunta – Quem sou? – é a base para definição da identidade das pessoas. Nas empresas, a partir do momento em que essa identidade é definida, a geração de valor e perspectiva de perenidade do negócio são potencializadas, pois os colaboradores se sentem inspirados e entusiasmados para atuar no dia-a-dia e conquistar metas maiores.
“Esta regra também se aplica ao indivíduo, com a definição clara da identidade, a pessoa aprimora sua pontaria em decisões importantes, como onde trabalhar, onde morar, casar-se, ter filhos, etc, e muda seu modelo mental para enfrentar as dificuldades do dia-a-dia” finaliza Copelli.
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