Aprenda a comparar o que você agrega de valor às suas funções e exigir ou o pagamento adequado ou descobrir que é hora de buscar novos horizontes
O dinheiro compra até amor verdadeiro, diz Millor Fernandes. Mas o amor tem que vir embalado dentro das expectativas dos consumidores que estejam dispostos a pagar aquele amor de vitrine, com adereços, gestos etc, ou seja, amor-mercadoria.
Se é possível a gente concordar com essa redução para mercadoria de algo tão sublime quanto o amor verdadeiro, podemos, creio, discutir sem mais delongas que você, meu caro e minha cara, é sim apenas uma mercadoria quando sai de casa para o emprego ou para buscar uma ocupação.
Quem te recebe está ávido para reduzir você a um valor e, ao mesmo tempo, super preocupado se ao longo do mês em que parcela o aluguel de suas habilidades, junto com sua alma, seu espírito inquieto e sua doce criatividade, se você vai entregar a mercadoria que foi comprada.
Mesmo quando compram a sua expertise, sua sensibilidade e capacidade de se relacionar com outras pessoas, não se iluda, quem compra quer o resultado mínimo que justifique o pagamento no final do mês.
Como somos almas complexas, com dispositivos de vontade, irritação e podemos se quisermos surpreender quem nos compra de porteira fechada, deixam o pagamento para o mês seguinte. Numa ameaça implícita de que se não entregarmos a mercadoria não receberemos o salário.
Ao ter consciência de que você não conseguirá ser mais do que uma mercadoria para seu empregador, você pode aproveitar das circunstâncias e tentar captar se o ambiente da nova empresa ou o relacionamento com novos parceiros existe uma medida de valor para o seu conteúdo de porteira fechada.
Em vez de se jogar de cabeça na rotina planejada para tirar o máximo das mercadorias com alma, como é o nosso caso, de vez em quando se liberte de você-mercadoria e avalie se pode exigir mais pagamento pelo esforço que faz ou se está se entregando demasiadamente sem ter o estímulo adequado.
Se desconfiar que está no prejuízo tente, claro, um aumento. E se o aumento não chegar comece a olhar novos horizontes. Pois mesmo sendo mercadoria para o mercado, é muito gostoso que sejamos devidamente valorizados e estimulados a ampliar nosso valor agregado.
É a maneira de sobreviver e ao mesmo tempo captar o gostinho da própria vida. De acumular, além do salário, a experiência que nos tornará, quem sabe, velhos e sábios. Sem amargura e dispostos a rolar na grama com nossos netinhos e netinhas.
Cenários Estratégicos Marco Roza
Fonte: isto é dinheiro
O dinheiro compra até amor verdadeiro, diz Millor Fernandes. Mas o amor tem que vir embalado dentro das expectativas dos consumidores que estejam dispostos a pagar aquele amor de vitrine, com adereços, gestos etc, ou seja, amor-mercadoria.
Se é possível a gente concordar com essa redução para mercadoria de algo tão sublime quanto o amor verdadeiro, podemos, creio, discutir sem mais delongas que você, meu caro e minha cara, é sim apenas uma mercadoria quando sai de casa para o emprego ou para buscar uma ocupação.
Quem te recebe está ávido para reduzir você a um valor e, ao mesmo tempo, super preocupado se ao longo do mês em que parcela o aluguel de suas habilidades, junto com sua alma, seu espírito inquieto e sua doce criatividade, se você vai entregar a mercadoria que foi comprada.
Mesmo quando compram a sua expertise, sua sensibilidade e capacidade de se relacionar com outras pessoas, não se iluda, quem compra quer o resultado mínimo que justifique o pagamento no final do mês.
Como somos almas complexas, com dispositivos de vontade, irritação e podemos se quisermos surpreender quem nos compra de porteira fechada, deixam o pagamento para o mês seguinte. Numa ameaça implícita de que se não entregarmos a mercadoria não receberemos o salário.
Ao ter consciência de que você não conseguirá ser mais do que uma mercadoria para seu empregador, você pode aproveitar das circunstâncias e tentar captar se o ambiente da nova empresa ou o relacionamento com novos parceiros existe uma medida de valor para o seu conteúdo de porteira fechada.
Em vez de se jogar de cabeça na rotina planejada para tirar o máximo das mercadorias com alma, como é o nosso caso, de vez em quando se liberte de você-mercadoria e avalie se pode exigir mais pagamento pelo esforço que faz ou se está se entregando demasiadamente sem ter o estímulo adequado.
Se desconfiar que está no prejuízo tente, claro, um aumento. E se o aumento não chegar comece a olhar novos horizontes. Pois mesmo sendo mercadoria para o mercado, é muito gostoso que sejamos devidamente valorizados e estimulados a ampliar nosso valor agregado.
É a maneira de sobreviver e ao mesmo tempo captar o gostinho da própria vida. De acumular, além do salário, a experiência que nos tornará, quem sabe, velhos e sábios. Sem amargura e dispostos a rolar na grama com nossos netinhos e netinhas.
Cenários Estratégicos Marco Roza
Fonte: isto é dinheiro
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