Neste cenário, as empresas são atraídas pela redução dos custos relacionada à flexibilidade do trabalho
Por Guilherme Ribeiro
O avanço da tecnologia, o uso de notebooks, da computação em nuvem, da Internet Wi-Fi e dos smartphones tornou real a possibilidade de se trabalhar em qualquer lugar. Seja na mesa da cozinha ou no escritório, estamos sempre conectados!
Neste cenário, as empresas são atraídas pela redução dos custos relacionada à flexibilidade do trabalho, ao passo que os funcionários se interessam pela ideia de se livrar do trajeto diário entre trabalho e casa. Uma pesquisa recente – "Virtual Work: Measuring the Benefits of Agility at Work", indicou que 12% dos trabalhadores desejam trabalhar em casa.
Por outro lado, trabalhar em casa também pode apresentar desvantagens. O trabalho invade o espaço pessoal e as constantes interrupções da família interferem na concentração. Outro aspecto a ser considerado é o isolamento, pois o profissional não convive com outros colegas e perde oportunidades de fazer contatos. Além disso, ele não conta com suporte administrativo e de TI.
A solução, contudo, não é voltar aos padrões antigos, e sim buscar novas alternativas, como o coworking, que tem se tornado cada vez mais comum e significa trabalhar ao lado de outras pessoas, num ambiente profissional compartilhado.
Quem já vivenciou anteriormente a rotina do home office e do trabalho fixo na empresa, tece elogios à prática do coworking, por propiciar a expansão da rede de relacionamentos profissionais, a troca de experiências, e até mesmo um pouco de distração, durante pausa para um café e happy hour depois do expediente. Os espaços para coworking possuem localização privilegiada, acesso a equipamentos e suporte, além de fornecer ambiente de trabalho profissional, longe das questões domésticas, como indica uma pesquisa realizada pela ZZA Responsive User Environments, "Why Place Still Matters in the Digital Age".
Além da forma mais usual de coworking, quando um grupo de profissionais de áreas diversas divide um mesmo espaço e as despesas fixas de um escritório multifuncional, com internet, telefones, e outros recursos, há ainda outros modelos, como os business lounges, que proporcionam maior mobilidade para o trabalho. Tais espaços podem ser encontrados em diversas cidades do Brasil, como Brasília, Campinas, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória.
Com o surgimento de novos espaços para coworking aumentam as possibilidades para que cada profissional encontre um local adequado às suas necessidades. A seguir, apresento algumas perguntas que devem ser feitas a você mesmo e ao possível provedor do espaço: você deseja acesso diário a um determinado ambiente de trabalho, pago por mês ou deseja o acesso apenas em determinados períodos, quando precisar de suporte ou então escapar do ambiente doméstico?; existe a necessidade de um local único próximo à sua residência ou uma rede de espaços para coworking, em outras cidades e países?; são necessários serviços de suporte, como atendimento telefônico?; qual é o tipo de ambiente desejado: criativo, profissional, tecnológico, empreendedor?; prefere um local que ofereça a possibilidade de fazer novos contatos?; áreas como estacionamento e salas de reunião são importantes?
Por fim, o coworking só será efetivo se você estiver disposto a conviver com outros profissionais. Visite pessoalmente o local para ver se o nível de barulho incomoda, se o ambiente e a localização são agradáveis. As perguntas acima são importantes, mas não há uma fórmula pronta para encontrar o espaço ideal. A questão é saber o que melhor se adapta a você e à sua rotina.
Fonte: www.administradores.com.br
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2 Comentários
O meu sonho é trabalhar a partir de casa,já tentei com marketing multinível e não obtive muito sucesso porque ou os produtos são caros,ou as pessoas chamam de pirâmides e o fato de ficar chamando pessoas para entrar no negócio faz com que elas se afastam da gente, mas não vou desistir de poder trabalhar em casa.