Por Gilberto Wiesel
Li, recentemente, sobre uma reunião que o Grupo Wal-Mart teve com mais de 7.000 dirigentes e colaboradores.
Nela, chegaram a algumas conclusões que nos fazem perceber que algo está mudando dentro das organizações. As empresas começam a se preocupar também com as questões relacionadas à sobrevivência das espécies, bem como do nosso planeta, pois, vejam bem, a liderança, de hoje e daqui para frente, virá da conscientização dessas atitudes tomadas agora.
“Estamos enfrentando adversidades que poderão afetar profundamente nossa vida. Estamos falando sobre mudança climática, racionamento de água, desigualdade socioeconômica, infra-estrutura e energia,” disse Lee Scott, Presidente e CEO da empresa. “A Wal-Mart pode assumir um papel de liderança, ao adotar medidas que façam a diferença, tanto para os negócios como para o mundo,” completou ele.
Baseados nessas informações, começamos a nos perguntar. Como serão, daqui para frente, as empresas no Brasil? Como serão os profissionais que irão desenvolver essas empresas e fazer acontecer os projetos?
A liderança de nossas empresas acontecerá a partir das atitudes e ações que irão implantar, visando à sobrevivência do nosso planeta, e vou mais fundo, visando também a resgatar valores morais e éticos, que estão bastante esquecidos em muitos casos.
O novo cliente que está surgindo no mercado daqui para frente, vai escolher produtos ou serviços de empresas que estarão preocupadas com esses fatores. A nova geração de clientes é muito bem informada, vê tudo e lê tudo o que acontece no universo, é a geração de clientes com visão global, não apenas local ou regional. Ele quer saber se o produto/serviço que está adquirindo não estará fazendo mal para a sobrevivência de todos os seres vivos. Vai ler a embalagem para ver o que diz, vai associar a marca que está comprando às ações da empresa na sociedade. Quer saber se o que a empresa propaga realmente é verdade, se existe coerência entre o que dizem e o que fazem.
E como serão os profissionais que trabalharão nessas empresas? Sem dúvida nenhuma terão que ser mais humanizados, entenderem que um produto não se faz apenas para atingir uma meta, mas sim, para perpetuar uma empresa. Terão que colocar mais amor no que fazem, pois, ao fazermos com amor, pensaremos como seres humanos e não como máquinas robotizadas.
É um longo caminho que terão que percorrer, mas que, sem sombra de dúvida, não terá mais volta, pois só ficará nesse mercado a partir de agora, empresas e pessoas que tiverem uma nova visão do que fazem e o que isso irá gerar de impacto significativo para todos os consumidores.
Gilberto Wiesel é Conferencista Motivacional nas áreas de vendas, marketing, atendimento e relações humanas.
Fonte: Portal do Marekting
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