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Gestão do Estresse no Ambiente de Trabalho

Autor: Samara Teixeira

Cada vez mais o estresse vem crescendo dentro das organizações, profissionais vem administrando demandas intermináveis e, muitas vezes, realizam atividades de três pessoas ao mesmo tempo. Com isso, problemas de estresse crescem e acabam atrapalhando a entrega de resultados e afetam diretamente a convivência nas equipes.

De acordo com uma pesquisa da Universidade de Harvard publicada em julho de 2013, realizada com mais de 20 mil mulheres, revelou que trabalhar em ambientes estressantes e sob pressão aumenta em 70% o risco de infarto e 40% de outro evento cardiovascular.

Os principais motivos de estresse no meio corporativo são: sobrecarga de trabalho, clima de insegurança, falta de perspectivas de crescimento na carreira, pressão do tempo e urgência, autoridade inadequada nas delegações de funções e outras. E pode se manifestar de diversas maneiras como baixas médicas, falta de concentração, isolamento, dificuldade de gerir o tempo e priorizar objetivos, menor rendimento e produtividade.

Mais equilíbrio e organização

Para ajudar a equilibrar a equipe nada melhor do que aplicar a gestão do estresse no ambiente de trabalho e com isso trazer maior qualidade de vida para todos os colaboradores. Segundo Allessandra Ferreira, representante da Great Group – empresa especializada em Consultoria e Gestão Empresarial-, para equilibrar a demanda de trabalho é necessário fazer a administração do tempo.

“A melhor maneira de planejar é semanalmente, caso tenha dificuldade de fazer da semana toda, faça em blocos de três dias. Tome cuidado para não sobrecarregar a segunda-feira e com isso comprometer a programação do restante da semana. Cuide de ter tempo livre disponível para possíveis imprevistos. Diminua a quantidade de vezes que você verifica seus e-mails, confira as mensagens nos finais de período”, explica Allessandra.

Além de organização aprender a dizer “não” é fundamental, é essencial ter argumentações pertinentes para um recusa de uma atividade. “Utilize argumentos verdadeiros, nada melhor do que uma boa verdade para justificar sua recusa. Tenha um dia no mês para o ‘sim’ inevitável, deixe um dia de reserva com a agenda aberta para fazer coisas que terão como objetivo a manutenção de relacionamentos, contratos e urgências”, enfatiza a especialista.
Para climas mais pesados o que é possível fazer para amenizar?

Para Allessandra a melhor maneira é aumentar o nível de confiança da equipe, pois para o clima estar pesado as expectativas e acontecimentos devem estar desalinhados, então, ela sugere 3 dicas para restabelecer a confiança:

1. Cumprir os prazos combinados;

2. Cuide de se comunicar de maneira eficiente, explique de forma clara e objetiva, contextualizando o seu ouvinte, Aponte problemas e soluções e não culpados, seja honesto sem ferir as pessoas, seja direto sem ser grosseiro, seja rápido sem ser afobado;

3. Cumpra o que prometer a maioria das relações difíceis começam por promessas esquecidas. Confiança não é algo fácil de recuperar, portanto o melhor a fazer é honrar o crédito que lhe foi dado.
A política da empresa altera no ambiente de trabalho?

A política da empresa e a relação estabelecida entre os líderes interferem no ambiente de trabalho. “A política inclusive já define e determina os perfis de colaboradores que irão trabalhar na empresa de acordo com a possibilidade de relação e alinhamento entre os valores pessoais do colaborador e os valores da empresa”, enfatiza Allessandra.

“Uma coisa é fato, quanto mais clara e específica for a política mais flexível é o ambiente. Em contra partida, quanto mais nebulosa ou indefinida for a política, mais margem para discussão ou diferentes interpretações há, o que acaba gerando um grande caos no ambiente”, conta a especialista.

Além disso, é importante que se tenha atenção para empresas com culturas diferentes das brasileiras, “o ideal seja dar ênfase à interact entre as culturas organizacionais da empresa. A cautela se deve a necessidade principal de se alinhar as estratégias primárias e não só de convivência”, concluiu Allessandra.


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