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Abra Sua Empresa a Custo (Quase) Zero - Parte III

Consultores de gestão, RH e tecnologia mostram como tirar proveito da internet, de associações e redes sociais na hora de começar do zero e com pouco dinheiro

Por Ana Cristina Dib


21 > CRIE SOLUÇÕES PARA COMPENSAR HORAS EXTRAS

Em vez de pagar pelo tempo excedente de trabalho, crie um banco de horas. O funcionário pode recuperar as horas trabalhadas a mais em folgas, emenda de feriado ou férias. Estabeleça um prazo limite para que as folgas sejam tiradas. Caso contrário, elas se acumulam e não é vantajoso ter o colaborador afastado da empresa por vários dias.

22 > VEJA SE ESTÁ NO SISTEMA TRIBUTÁRIO CORRETO

Isso diminui despesas com impostos. Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real têm alíquotas diferentes, além de deduções e créditos próprios. Simule com um contador em quais enquadramentos a empresa pode entrar e quanto teria de pagar em cada um deles.

23 > BUSQUE PARCEIROS

Junte-se a outra marca que não seja sua concorrente e crie ações conjuntas. A estratégia otimiza custos, agrega valor, aumenta as vendas e permite marcar presença em espaços não habituais à marca. Só é preciso ficar atento se o parceiro é bem aceito pelo consumidor antes de fechar o acordo. Caso contrário, o resultado pode ser o inverso.

24 > INVISTA EM CAPACITAÇÃO

Sem investir em conhecimento nenhuma empresa decola. Por isso, é essencial estudar. No site da universidade de Stanford (www.stanford.edu), por exemplo, é possível ter aulas gratuitas sobre tecnologia em base de dados, segurança de rede e áreas de segurança. A rádio CBN (www.cbn.com.br) também oferece podcasts gratuitos sobre tecnologia da informação. O Sebrae disponibiliza, de graça, nove cursos on-line para empreendedores iniciantes.

25 > MUITA CALMA ANTES DE COMPRAR PROGRAMAS CAROS

Verifique se os funcionários realmente precisam utilizar programas de computador sofisticados. “O ideal é reunir-se com cada membro da equipe e decidir em conjunto o que é imprescindível para desempenhar bem as funções. Alguém que cuida da parte administrativa não precisa ter photoshop na máquina, mas certamente necessita de um bom software de gestão”, explica Roberto Mayer, presidente da Assespro-SP.

26 > ANALISE AS VANTAGENS DE SOFTWARES LIVRES

Eles vêm ganhando espaço no mercado e, apesar da interface nem sempre amigável e da falta de compatibilidade com alguns aplicativos feitos para Windows, adotá-los pode representar uma boa economia. Segundo Rodrigo Missiaggia, arquiteto de soluções da Red Hat, licenças costumam representar de 30% a 40% dos custos de um software, o que torna os programas caros. O Open Office é um pacote de ferramentas de escritório com editor de textos, planilhas e apresentações, além de banco de dados. É compatível com os programas da Microsoft, embora o banco de dados seja inferior ao Access, da empresa de Bill Gates. Outro exemplo de software livre é o navegador de internet Firefox, da Mozilla.

27 > VISITE O SEBRAE

Além de cursos, no portal da instituição é possível encontrar ferramentas de suporte para iniciar o negócio. Com o Click Marketing você monta pela internet o plano de marketing da empresa. Na Feira do Empreendedor on-line, o empresário pode encontrar ou oferecer oportunidades. No Negócio Certo, o Sebrae faz estudos sobre vários setores e dá orientações relacionadas a espaço físico adequado, número de empregados, equipamentos principais e estimativa de investimento inicial.

28 > FAÇA PERMUTAS

Quando decidiu, em 2003, criar o provedor de internet Gigalink em Nova Friburgo (RJ), Osvaldo Júnior, 44 anos, tinha R$ 30 mil para investir. Boa parte do dinheiro foi gasta em tecnologia e, com isso, faltou verba para outras áreas, como marketing. Para solucionar o problema, Júnior procurou veículos de comunicação locais e ofereceu internet em troca de anúncios. “Se a publicidade custava R$ 800, eu oferecia serviços no mesmo valor ao jornal”, diz. Hoje, a Gigalink, que atua em todo o estado do Rio de Janeiro, fatura R$ 7 milhões e deve crescer 30% em 2011.

29 > ESTIMULE A PROPAGANDA BOCA A BOCA

Não custa nada e pode ser a alma do negócio. Grande parte dos consumidores confia mais na indicação de um amigo do que em ações publicitárias. Porém, para que a iniciativa seja bem-sucedida, é fundamental oferecer produtos de qualidade a preços justos.

30 > INVISTA EM MARKETING

O marketing é a alma do negócio de Juliano Donnici, 28 anos. Desde que montou, no Rio de Janeiro, em outubro, o site de compras coletivas Sirva-se, voltado para gastronomia, ele reinveste 50% do faturamento mensal em marketing. Além de gastar R$ 3 mil em média por mês com e-mail marketing e usar links patrocinados, Donnici não dispensa ações criativas feitas off-line. “Contratamos um avião para fazer propaganda na praia. A hora sai em torno de R$ 1.200, mas o retorno é positivo, porque ajuda a fixar a marca na cabeça das pessoas”, afirma o empreendedor, que pretende fechar 2011 com um faturamento de R$ 2 milhões.




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