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Procrastinar Pode Ser Bom Para Tomar Decisões, Diz Estudo

Pesquisa indica que esperar um pouco sem fazer nada antes de decidir sobre uma situação específica pode reduzir o risco de cometer erros 

Por Luciana Carvalho

Qual a melhor forma de evitar erros em um momento decisivo? Não fazer nada e esperar. Essa é a conclusão de um estudo realizado por pesquisadores da Columbia University Medical Center e publicado pelo periódico científico PLoS One. De acordo com eles, a pausa necessária é de menos de um segundo, que pode ser determinante para uma escolha mais adequada à situação.

Apesar de parecer pouco, os responsáveis pelo trabalho afirmam que bastam de 50 a 100 milissegundos para que o cérebro consiga focar sua atenção nos pontos realmente importantes para tomar a melhor decisão e, ao mesmo tempo, ignorar as distrações que não ajudam em nada. Quando uma pessoa reage durante o momento em que o cérebro ainda está entretido com outros elementos irrelevantes, a chance de cometer erros aumenta.

Por isso, ao parar um pouco, ela teria mais chances de chegar à melhor alternativa, inclusive em ocasiões de risco, em que é necessário pensar rápido. Essa conclusão foi tirada após dois experimentos, em que indivíduos eram submetidos a estímulos (acompanhados de distrações) aos quais deveriam responder, com e sem um tempo determinado de resposta. Segundo o resultado, eles demoraram cerca de 120 milissegundos para que sua atenção se voltasse para os aspectos que interessavam.

As experiências mostraram também que a forma mais eficaz de tomada de decisão é aquela em que há um adiamento, mas não um prolongamento do processo de decisão. Isso significa que não adianta dar início ao trabalho decisório e deixar que ele dure além da conta, já que aumentar esse período também pode aumentar o número de elementos supérfluos e distrações que serão obstáculos para a melhor escolha.

Os cientistas perceberam ainda que esse mecanismo de resposta mais preciso era desempenhado de maneira inconsciente entre os participantes, mas eles esperam que a descoberta facilite o desenvolvimento de estratégias que possam favorecer o domínio consciente desse campo. Além disso, eles acreditam que a pesquisa pode ainda ser útil para entender melhor os problemas de doenças como TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) e esquizofrenia.


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