Millor Machado, sócio-fundador da rede social Empreendemia, afirma que o empreendedor precisa de tempo para pensar em novas estratégias e formar parcerias
Editado por Camila Lam (Escrito por Millor Machado, sócio-fundador da rede social Empreendemia)
Uma das coisas que mais ouço quando converso sobre empreendedorismo é a ideia de “não ter patrão”. Porém, é consideravelmente comum ver situações em que o empreendedor se torna o empregado da sua própria empresa, só que com responsabilidades muito maiores e sem os mesmos benefícios de um funcionário com carteira assinada com 13º, férias, FGTS, etc.
Esse caso é comum tanto no varejo, com o empreendedor precisando ficar sempre na boca do caixa, quanto na prestação de serviços em que ele precisa trabalhar diretamente na entrega do serviço.
Por um lado, vemos a importância do dono da empresa estar presente para que o negócio funcione. Por outro, ao se envolver diretamente na operação, ele fica sem tempo para pensar em novas estratégias, formar parcerias e desenvolver novos produtos e serviços.
Como resolvemos então esse dilema? Para lidar com essa situação existe uma palavra mágica: delegar.
Em termos práticos, o ditado “se quer que algo seja bem feito, faça você mesmo” é praticamente uma sentença de que sua empresa ficará estagnada.
Pelo lado matemático, o empreendedor, apesar de todas as suas características especiais, possui apenas 24 horas no dia. Por mais que ele trabalhe muito, chega um momento em que a capacidade de produção da empresa, e consequentemente seu faturamento, ficam limitados a esse tempo do empreendedor.
Ou seja, para o empresário que realmente quer ser seu próprio patrão, o ditado precisa se tornar “se você quer que algo seja bem feito, treine muito bem alguém para fazê-lo”.
Fonte: exame.abril.com.br
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