Especialistas falam sobre as áreas mais quentes para startups em 2014
Por Priscila Zuini
Largar o emprego e virar empreendedor é o sonho de muitos. O começo do novo ano pode ser o empurrão que faltava para desenvolver sua ideia de negócio. A pedido de EXAME.com, os especialistas em startups Fernando de La Riva, da Concrete Solutions, Camila Farani, investidora-anjo, e Pedro Waengertner, da Aceleratech, listaram os setores mais promissores para empreender em 2014.
Big Data
Em 2014, as máquinas devem gerar mais informações do que os seres humanos. “Seguindo uma forte tendência em 2013, espera-se que o ano de 2014 se consolide como o ano do Big Data”, diz Camila. O tratamento inteligente analítico de grandes volumes de dados, que não seriam conseguidos de outra forma, deve abrir oportunidades para novos empreendedores. “O trabalho das startups será a simplificação deste ferramental para que mais empresas e pessoas tenham acesso a ele”, indica La Riva.
B2B
Para Waengertner, este é um mercado em crescimento no país e isso não deve mudar neste ano. “No Brasil, ainda existe bastante espaço no mercado corporativo B2B”, diz. Auxiliar empresas a usarem melhor a tecnologia e conseguir informações com isso é um nicho. “No mercado brasileiro existe ainda a prevalência de uma forma de fazer negócio do século passado. Startups que ajudem a aumentar esse nível de adoção de nuvem, mobilidade, informação e redes sociais podem apoiar grandes players do setor de tecnologia”, diz La Riva.
Desburocratização
Quem já teve que enfrentar filas e formulários para resolver problemas sabe o valor de desburocratizar. Para La Riva, empresas que conseguirem facilitar a vida das pessoas têm grande potencial de crescimento. “Empreender é antes de tudo procurar problemas, de preferência bem graves, para que muitas pessoas paguem grandes somas de dinheiro para tê-los resolvidos. No país da burocracia, startups que permitam ao cidadão comum sobreviver a estas “via crucis” são não só um caminho provável de sucesso mas também um ótimo remédio anticorrupção”, diz.
Educação
Depois de crescer muito em 2014, a área de educação online deve manter o ritmo neste ano. “Educação online que não para de crescer e ainda possui novas demandas”, diz Camila. “Acreditamos que o mercado ainda siga forte para aqueles que souberem explorá-lo com consistência”, reforça Waengertner. O foco, para La Riva, está em oferecer cursos individuais mais focados na capacitação de mercado do que em diplomas, sempre pela internet.
Monitoramento de redes sociais
Dois grandes eventos devem prender a atenção nacional neste ano: Copa do Mundo e Eleições. Com muito mais gente conectada do que quatro anos atrás, os negócios de monitoramento de redes sociais devem se intensificar. “A capacidade de monitorar redes sociais será chave para ter alguma chance de competir nos centros urbanos mais digitalizados. Este conhecimento vai forçar uma revolução no setor privado também”, diz La Riva.
Internet das coisas
Dispositivos mais inteligentes e capazes de se comunicar devem facilitar a vida dos usuários. Apesar de ainda iniciante, esta área é uma das apostas da Intel, por exemplo, para este ano. “Podemos observar uma tendência de crescimento em negócios baseados na chamada Internet das Coisas, que conecta a internet aos objetos do dia-a-dia”, diz Waengertner.
Curadoria online
O varejo online deve entrar em um processo para se tornar mais inteligente neste ano. “Estratégias de curadoria, que é a escolha de um catálogo por especialistas, venda recorrente, criação de marca própria ou modelos tipo venda em clube ou relâmpago devem ser as principais apostas no varejo”, diz La Riva.
Fonte: exame.abril.com.br
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