Produtividade, aprendizagem e motivação. Juntas, essas três forças são as principais máquinas geradoras de caixa de uma organização. Conheça a razão para isso.
Por Daniel Castello
Quando uma empresa é criada, ela normalmente tem ao menos uma missão clara: fornecer algo ao mercado. E em torno desta ideia o empreendedor constrói a empresa. E coloca toda a sua energia mental e física para fazer isto acontecer.
Mas uma empresa só tem sucesso real se ela gerar riqueza. Muita riqueza. A cada ciclo de investimento tem que suceder um ciclo forte de geração de caixa, que retroalimenta o próximo ciclo de investimento.
Quanto mais rápido esta ciclagem acontecer, mais rápido a empresa cresce. E mais difícil fica para a concorrência acompanhar. A velocidade é uma das mais poderosas barreiras de entrada que uma empresa pode desenvolver. Principalmente no mundo das mídias sociais, onde o peso gravitacional da quantidade de usuários existentes é o principal atrativo de novos usuários.
Criar uma empresa que gere caixa rapidamente é extremamente difícil. Na maior parte das vezes, isto é obtido muito mais por sorte do que por juízo. E muitas boas empresas morrem por insuficiência de capital em fases críticas do seu crescimento. Outras sobrevivem, mas perdem velocidade, e são atropeladas por seguidores com bolsos mais fundos...
No médio prazo, não é a melhor ideia que vence, nem o empreendedor mais brilhante. No médio prazo, quem vence é invariavelmente a melhor empresa. E qual é a melhor empresa? É aquela que tem (1) Produtividade maior que a dos seus concorrentes e (2) velocidade de Aprendizagem maior que a de seus concorrentes.
As duas forças estão inter-relacionadas. Se você tem alta produtividade, você gera caixa suficiente para girar o negócio e investir em aprendizagem (especialistas, sistemas, processos, benchmarking, cursos, viagens, livros, mentores). Se você tem alta velocidade de aprendizagem, você rapidamente converte novos conhecimentos em práticas e dá saltos na máquina produtiva.
Este processo é dinâmico e requer coragem de correr riscos. Muitas vezes o dinheiro investido em aquisição de aprendizagem não vai se pagar. Pessoas novas não vão trazer o que se espera delas. Sistemas novos vão encrencar. Processos novos vão se revelar inúteis. Cursos e viagens caras vão ser puro desperdício de tempo e dinheiro.
Nesses momentos é que entra em ação o terceiro componente: a Motivação. Não a do empreendedor. Esta é fácil... Mas a da organização. Esta é a mais difícil.
Criar uma organização que não esmoreça quando as coisas dão errado, que não se apegue ao status quo, que não se abale frente às iniciativas que se provam infrutíferas e que saiba mudar rápido de página, é muito difícil. Requer muita maturidade tanto do empreendedor quanto de seus líderes operacionais (e de seus investidores). Requer crença no processo. Requer tolerância ao risco. E, principalmente, requer energia, força, garra, para levantar, sacudir a poeira e tentar de novo, rápido.
Empresas assim não são criadas por acaso nem nascem prontas. Requerem inteligência e maturidade. São frutos de crença e ajustes finos constantes no modelo organizacional, que, como qualquer outro processo, requer motivação e aprendizagem para ganhar alta produtividade.
Fonte: www.endeavor.org.br
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