Autor: Samara Teixeira
A mobilidade empresarial cresce e torna-se, cada vez mais, necessária para as empresas que buscam um diferencial competitivo e agilidade em seus processos. Em 2012 os investimentos já foram significativos e crescerá ainda mais em 2013, por necessidade das empresas em utilizar a mobilidade como companheira de trabalho.
“Como conceito a mobilidade é a capacidade de utilizar a tecnologia disponível, aplicada ao mundo dos negócios, ou seja, de maneira fácil e prática, é possível aperfeiçoar processos. Dentro da organização a mobilidade está no uso de notebooks que permite a locomoção do aparelho para qualquer sala de reunião ou mesa, sem dificuldade e atraso no trabalho. A mobilidade empresarial externa está na utilização de tablets, smartphones, ipads, entre outras tecnologias”, explica João Bruder, analista de telecomunicações do IDC, empresa líder em inteligência de mercado, consultoria e eventos nas indústrias de tecnologia da informação, telecomunicações e mercados de consumo em massa de tecnologia.
Pensando em eficácia, a mobilidade pode ser usada, como exemplo, pela força de vendas da empresa, pois os aparelhos permitem consultar o estoque, sistema de compras, fazer pedidos durante a transação de venda, ou seja, evita atrasos e possíveis desconfortos com o cliente, como por exemplo, não possuir o estoque suficiente do produto solicitado.
A mobilidade empresarial é tendência de mercado
Segundo o IDC em uma amostra de 288 empresas, 74% delas mobilizam 50% ou menos de sua força de trabalho e 26% mais de 50%. A consultoria afirma ainda que 5,4 milhões de tablets serão vendidos em 2013 e, segundo Bruder,o crescimento da mobilidade empresarial será maior no próximo ano, pois, ocorrerão investimentos das empresas para atender demandas que irão existir com os grandes eventos esportivos em 2014 e 2016.
Em um passado recente as tomadas de decisão dos executivos eram postergadas até que pudessem retornar à sua base e ter acesso à informação necessária. Com a evolução dos equipamentos, os mesmos se tornaram mais leves, práticos e com maior autonomia. “A expansão da infraestrutura de comunicação de dados sem fio (3G, wireless etc.) permitiu o acesso à informação de praticamente qualquer lugar. Desta forma, a combinação de equipamentos compactos e poderosos, com a infraestrutura de comunicação, contribuiu para os milhões dos executivos que hoje tem acesso amplo e irrestrito de dados, podendo tomar decisões em qualquer lugar”, explica José Carlos Yazbek, diretor da Fortyz Technologies, empresa com foco no mercado corporativo nos segmentos de automação de escritórios e mobilidade.
Com a aplicação da mobilidade ocorre o aumento da produtividade, redução do tempo na análise de dados e maior agilidade nas decisões estratégicas das empresas. Ainda segundo José Carlos, soluções de trade marketing podem ser consideradas as precursoras de determinados aplicativos, visto que, desde meados da década passada, soluções com este foco estão no mercado, exatamente para poder entender e reagir às ações da concorrência, principalmente no ponto de venda, para que se possa tomar uma contra ação rápida e proporcional, além de poder checar as necessidades e feedback dos clientes no momento da compra.
Quem deve liderar os projetos de mobilidade?
Para que a mobilidade ocorra com sucesso, os profissionais de TI tem a responsabilidade de verificar as necessidades internas de suas empresas e determinar quais aplicações melhor atenderão às tais demandas. “Desta forma, as soluções devem ser de fácil uso para o colaborador/usuário que deve receber um mínimo de treinamento para a assimilação dos novos sistemas. Do lado do usuário, é importante não rejeitar tais mudanças ou colocando-se contra a evolução dos processos, mas buscando estar alinhado com os avanços ou ao menos estar aberto para mudanças que estamos sujeitos todos os dias”, enfatiza José Carlos.
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