por Ricardo Bellino
Ao conversar com Alair Martins do Nascimento, o fundador do Grupo Martins - o maior distribuidor atacadista da América Latina – uma frase em particular me chamou a atenção. O empresário, que foi um dos finalistas da edição de 2006 do tradicional prêmio Empreendedor do Ano. Quando lhe perguntei de que forma ele havia conseguido transformar um pequeno armazém de secos e molhados em uma potência com faturamento anual superior a R$ 2 bilhões, Martins respondeu de forma simples e direta: "Sempre gostei muito de ouvir, ouvir, ouvir. Isso contribuiu muito para o nosso crescimento". E acrescentou: "É prazeroso para mim estar sempre aprendendo".
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Nas palavras do empresário nota-se um elemento essencial para todos os que querem chegar ao sucesso. Trata-se da inteligência social, assunto que abordei em meu livro "Três Minutos Para o Sucesso" (Campus/Elsevier). O grande educador e psicólogo americano Edward Thorndike definiu a inteligência social como a habilidade que cada indivíduo tem de entender e lidar com outras pessoas. Obviamente, a capacidade de ser um bom ouvinte é um inequívoco sinal de elevado nível de inteligência social. Existem outros indicadores. Verificá-los pode se transformar num útil exercício para avaliar a quantas anda nossa inteligência social. Alguns desses indicadores são:
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Ao conversar com Alair Martins do Nascimento, o fundador do Grupo Martins - o maior distribuidor atacadista da América Latina – uma frase em particular me chamou a atenção. O empresário, que foi um dos finalistas da edição de 2006 do tradicional prêmio Empreendedor do Ano. Quando lhe perguntei de que forma ele havia conseguido transformar um pequeno armazém de secos e molhados em uma potência com faturamento anual superior a R$ 2 bilhões, Martins respondeu de forma simples e direta: "Sempre gostei muito de ouvir, ouvir, ouvir. Isso contribuiu muito para o nosso crescimento". E acrescentou: "É prazeroso para mim estar sempre aprendendo".
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Nas palavras do empresário nota-se um elemento essencial para todos os que querem chegar ao sucesso. Trata-se da inteligência social, assunto que abordei em meu livro "Três Minutos Para o Sucesso" (Campus/Elsevier). O grande educador e psicólogo americano Edward Thorndike definiu a inteligência social como a habilidade que cada indivíduo tem de entender e lidar com outras pessoas. Obviamente, a capacidade de ser um bom ouvinte é um inequívoco sinal de elevado nível de inteligência social. Existem outros indicadores. Verificá-los pode se transformar num útil exercício para avaliar a quantas anda nossa inteligência social. Alguns desses indicadores são:
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- Aceitar os outros como eles são:
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No convívio social, nada é mais desgastante do que tentar modificar as pessoas, ou moldá-las conforme nossos gostos e necessidades. Em vez de tentar forçar os outros a serem o que eles não são, alguém dotado de inteligência social preocupa-se em descobrir como as pessoas podem contribuir, sendo como são.
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- Admitir os próprios erros:
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Do ponto de vista social, poucas "pragas" são piores do que os donos da verdade. Os que nunca reconhecem seus erros acabam afugentando os demais ou oprimindo-os com sua arrogância.
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- Mostrar curiosidade e interesse pelas pessoas e pelo mundo em geral:
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- Mostrar curiosidade e interesse pelas pessoas e pelo mundo em geral:
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Ninguém que seja do tipo "bitolado", que só fala de um determinado assunto, consegue formar um amplo círculo de amizades, pois a fama de "chato" o persegue.
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- Fazer julgamentos justos; ser honesto consigo mesmo e com os outros:
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Não se engane: o bajulador está na escala mais baixa da inteligência social, bem ao lado daquele que critica de forma ofensiva e indiscriminada.
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- Saber transmitir informações relevantes e distinguir o que é relevante nas informações que recebe:
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- Saber transmitir informações relevantes e distinguir o que é relevante nas informações que recebe:
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A conversa "mole" não é sinal de uma elevada inteligência social - e dar o mesmo peso a tudo o que se ouve também não é. Na verdade, a falta de objetividade e coerência ao transmitir informações e a falta de discernimento ao ouvi-las e reproduzi-las indicam um baixo nível de inteligência social.
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Saber colocar-se no lugar dos outros:
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Essa é uma característica essencial para criar empatia. Não é apenas uma questão de ouvir o outro, mas de ouvir de um modo solidário e compreensivo, a ponto de imaginar como seria estar em seu lugar.
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Ricardo Bellino
Fonte: Gazeta Mercantil
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Ricardo Bellino
Fonte: Gazeta Mercantil
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