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Autoestima: Sonhos e Realizações

Autor: Sergio Dal Sasso

Se eu fosse redefinir os dogmas da vida não permitiria que estes ultrapassassem a barreira dos sonhos, já que existe uma grande diferença entre o que idealizamos e a dificuldade que temos de transpor para a sua realização.

Muitos dizem que o gosto vem das batalhas, e que o prazer tem mais sabor quando a conquista é suada. Gosto muito de valorizar cada fase e etapa construída, mas sei que às vezes alguns parâmetros ofuscam as verdades, pois somos condicionados a buscar realizações atreladas a compensações e em muitas vezes acabamos por abandonar o que queríamos pela convivência contínua imposta pela razão e sua influência nos medos. A primeira coisa a ter relevância na vida é o fato de que temos que gostar do que vemos no espelho.

O principio de tudo é achar que valemos a pena, e isso se inicia pelo aprender a gostar de si próprio, tendo sempre a consciência de que num plano maior, olhando lá de cima, somos apenas formiguinhas, e que estando em baixo, no chão da terra, temos a oportunidade de ser a semente, o adubo, a água. Você pode passar a vida toda atrás da estabilidade e isso não tem nada a ver com o equilíbrio.

Dependemos da regularidade, tanto quanto do sentir a liberdade e mesmo quando nos limitamos para não afetar a dos outros, nossas construções e sucesso vão depender da intensidade “do seu eu satisfeito” e a sua forma de saber se incluir na aceitação dos outros pelo prevalecer dos bons casamentos. Seja tudo o que puder ser, mas não se enquadre no grupo dos que comem para se manter em pé, dos que pensam que o melhor amigo é o isolamento, dos que tomam cerveja apenas para ver a barriga crescer e dos que pensam que sexo só serve para ter filhos.

Quando nossos caminhos estão migrando para o fim, encurte seu tempo refinanciando-se para um novo começo, mude a cor da tua roupa, corte o cabelo, vá a uma praia, suba a montanha mais alta e tente recuperar as energias para que você mesmo não se veja como uma formiguinha.

Pense! Se o tempo é o responsável pelos parâmetros comuns a todos, dê um jeitinho de enriquecer o seu, pois é dele que temos que abusar quando da administração eficiente dos propósitos para que os resultados comessem a substituir os vazios que impedem os caminhos.

Um dos grandes problemas comportamentais do ser humano está na tendência de querer encostar-se à estabilização, fingindo-se satisfeito e se definindo no grupo daqueles que não tem tudo o que querem, mas amam tudo que tem. Queira mais, sempre, pois até para se manter é preciso avançar, mudar para continuar.

Não pense que a vida tem que ser a mesma coisa todo dia, pois ela deve sempre estar envolvida por uma válvula motivadora para medir o índice “tesão” de tudo que alveja ser. Nem tudo vai dar certo, mesmo porque sempre pensamos mais do que realmente podemos conquistar, mas tenha para si que a qualidade possível do que colhermos dependerá do quanto achamos que valemos à pena.


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