Por Gustavo Rocha
As empresas sempre buscam resultados, certo? Sempre querem monetizar tudo que fazem, não é mesmo?
Sabe, aquela pecinha que senta na frente do computador e passa o dia trabalhando…
Muitas vezes esquecida, esta peça é essencial para o desenvolvimento da empresa como um todo.
Carlos Faccina escreveu estes 9 erros que as empresas cometem e abaixo de cada um deles, teço alguns comentários a respeito (em azul).
1- Números e pessoas tornam-se uma única identidade (as pessoas são absolutamente julgadas pelos números, todas as outras qualificações na hora “H” são esquecidas).
Um erro muito comum. Números são importantes, obviamente, contudo, não podem ser o único balizador de decisões.
2- Talentos são relegados a segundo plano (raramente as empresas sabem lidar com talentos, os querem, mas os considerem uns “chatos” na crise ).
Talentos devem ser reconhecidos e não exaltados como os “The best”, em primeiro lugar. Apenas bons profissionais não quer dizer talentos. E mais, talentos temperamentais, devem ser questionados como talentos. Feito estas premissas, o item 2 é uma realidade que deve ser observada.
3- Curiosidade é defeito e não virtude.
Infelizmente, uma verdade. Em fato, deveria ser o contrário, aqueles que pensam, são curiosos e querem as coisas diferentes é que são especiais.
4- Emoção é sinal de fraqueza (não demonstre tristeza ou mesmo lágrimas: você deve ter sempre ”couro grosso”, caso contrário, não serve para gerenciar).
Outro equívoco: Não podemos é ficar nos culpando por erros e decisões erradas e nos tornarmos reféns psicológicos dos colaboradores, contudo, ser verdadeiro, sincero e principalmente agir conforme se fala, faz toda diferença.
5- Os generalistas são desprezados (o que se quer são “especialistas” na vã ilusão de que esse, sim, soluciona problemas, quando na realidade, é o contrário).
Nem tanto ao céu nem a terra: Ser generalista é bom, contudo, ter especialidades faz diferença no mercado. O que ocorre é que os ditos especialistas ficam tão especialistas que não analisam mais o contexto, acham que sabem tudo e daí erram feio. Bom ficar de olho nos especialistas “deuses” e nos generalistas “paraguaios”.
6- Os filósofos” e “cultos” são pesos a serem carregados (em contraste os livros de gestão baseados na filosofia são Best Sellers).
De novo, cuidado com os ditos talentos. O que vislumbramos são muitos filósofos e cultos de prateleira, que porque leram alguns livros épicos e mais chatos/profundos acham que podem tripudiar outras pessoas. Ser culto e/ou filósofo, em primeiro lugar, significa ser humilde ao compreender as diferenças. Avalie isto antes de endeusar alguém apenas pelo seu vocabulário.
7- Os benefícios que atraíram muitos profissionais competentes, nessa conjuntura adversa, tendem ao corte, o primeiro são os cursos e atividades de desenvolvimento.
Cuidado, a empresa deve ofertar crescimento. Se quer cortar, que seja naquilo que realmente pode ser feito o que não se trata de cortar nos benefícios de pessoas.
8- Pressão e medo são considerados como ferramentas importantes, sem elas nada feito.
Um erro claro: Conversa e liderança fazem toda a diferença.
9- Não valorizam quem “mete a cara na lama” (os que fazem o trabalho duro e rotineiro).
Pior, esquecem que a engrenagem para funcionar precisa de estratégia e de quem faça o que a estratégia determinou.
Fonte: revistaatitude.com.br
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