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Do Branding Natural ao Branding Necessário

Entenda como o Branding é capaz de resgatar a essência empreendedora da sua empresa depois que você assume o papel de gestor.

Por Ricardo Guimarães

Branding natural é aquele feito intuitivamente pelo fundador. O jeito de pensar e fazer as coisas na empresa está na sua cabeça e no seu coração. Seu espírito empreendedor, suas crenças, pressupostos e certezas dão a ele a segurança para apostar, assumir riscos e inovar. Sua marca pessoal se confunde com a marca da empresa e dos produtos.

Esse é o branding natural, que imprime no negócio uma identidade e um estilo que o faz original, ágil, criativo e audacioso.

Identidade original e clara no comportamento de uma empresa ou de uma linha de produtos inspira confiança e reduz seu custo de crescimento porque todos os que se relacionam com ela sabem o que podem esperar e acreditam no seu futuro, sentem seu carisma e magnetismo.

O sucesso chega com certeza.

O negócio que era pequeno e simples fica grande e complexo, o fundador não pode estar próximo como no começo e contrata gestores para tocar a operação. A cultura do dono agora tem que virar cultura organizacional para que todos possam compartilhar um jeito de pensar e fazer. Instala-se um padrão de qualidade com controles que permitem a expansão com segurança.

Quanto maior e mais complexa a empresa, maior o controle para garantir a qualidade e a eficiência no padrão desejado. O objetivo é fazer a empresa funcionar como um relógio.

Mas o sucesso traz um risco: o espírito empreendedor que deu origem ao negócio pode ser inibido ou mesmo ser eliminado pelo espírito gestor, da mesma maneira que a subjetividade e a capacidade de inovar e assumir riscos é substituída pela objetividade e competência de controlar. É comum nesta fase da história da empresa as pessoas se orgulharem de não terem opinião pessoal, É o império da objetividade. E do medo. O erro é imperdoável.

A identidade que antes residia na cabeça e no coração do fundador, agora é um papel a que todos se referem para justificar planos e decisões. Não está na mente e no coração de ninguém. Está na parede, na hierarquia e nas pesquisas de mercado. A confiança na empresa e nos seus produtos começa a diminuir porque seu comportamento padronizado e comoditizado pelas melhores práticas é comum e estereotipado.

É normal, nestas circunstâncias, a empresa começar a perder mercado, rentabilidade e valor.

Essa é a hora em que o Branding se faz necessário para trazer de volta o espírito empreendedor e fazê-lo atuar lado a lado com o espírito gestor.

A convivência entre o espírito gestor e o espírito empreendedor é tensa. E é boa porque é tensa. É uma oposição complementar que, bem gerenciada, promove a evolução.

Se você é empreendedor e está na fase de contratar gestores para o seu negócio ou é um gestor que quer assumir liderança substituindo um fundador, avalie se há identificação de crenças e visão de mundo. Não veja apenas competências e interesses. Essa é a recomendação do Branding para garantir o valor da subjetividade, da inspiração e da inovação e promover o seu convívio com o valor da objetividade e da segurança requeridos pela gestão do porte e da complexidade.

É aí que reside a vitalidade da cultura de uma marca inovadora que se atualiza permanentemente tornando-se perene e de alto valor de mercado.


Fonte: Endeavor
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