Promoção, um bom salário, cargo de liderança, eficiência, ter um gestor competente ou harmonia com os colegas de equipe. Muitas são as opções para avaliar o ambiente profissional. Para saber a opinião do público jovem, o Núcleo Brasileiro de Estágios – Nube realizou, entre 16 de dezembro de 2013 e 3 de janeiro de 2014, uma pesquisa com o tema: Para você, o que significa ser feliz no trabalho? O resultado surpreendeu – a remuneração já não é o fator mais relevante.
Um total de 7.791 votantes, de 15 a 26 anos, escolheu dentre as opções: “Alcançar altos cargos e ter status”, “Conseguir conciliar vida pessoal e profissional”, “Satisfação pessoal com seu desempenho”, “Ganhar muito dinheiro” e “Ter um relacionamento saudável com os colegas”.
Com 53,01% dos votos, a alternativa “Satisfação pessoal com seu desempenho” foi a grande preferida. Para Marcelo Cunha, analista de treinamento e desenvolvimento do Nube, quem a selecionou se sente motivado quando encontra, em sua rotina, tarefas desafiadoras dos próprios limites. “Esse perfil precisa ter confiança em relação às atividades atribuídas, ser competente para sua função e contar com um acompanhamento capaz de reafirmar sua credibilidade”, afirma.
Contrariando velhos paradigmas, a possibilidade com menor índice de aderência (2,35%) foi “Ganhar muito dinheiro”. Cunha justifica: “atualmente, a recompensa financeira é vista exatamente como consequência da performance profissional”. Portanto, o trabalho é encarado como necessidade de autorrealização e, o bem-estar econômico, como fruto natural dos bons resultados.
A segunda colocada, “Conseguir conciliar vida pessoal e profissional”, também teve peso significativo nos números, com 27,94% dos votos. Em terceiro e quarto lugar ficaram, respectivamente, “Ter um relacionamento saudável com os colegas” (9,87%) e “Alcançar altos cargos e ter status” (6,83%).
É perceptível: novos valores estão em jogo atualmente. Segundo Cunha, dentre eles estão o reconhecimento, imediatismo, curiosidade e busca por superação. “Esses aspectos são influenciados pela maneira como os jovens são criados hoje. Um bom exemplo são as redes sociais, pois reforçam a exposição e a procura por destaque”, finaliza.
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1 Comentários
Os números nunca mentem,afinal a matemática é uma ciência infinita e ao verificar prazerosamente essa estática,reforça em mim a esperança que apesar do que figura-se aparentemente a imagem da humanidade, ainda há milhões e milhões de seres humanos lutando para ter uma real qualidade de vida ao invés do materialismo vazio.
Pois afinal de contas para que trabalhamos?
Para que vivemos?
Para sermos felizes,não aquela felicidade utópica,mas aquela felicidade serena e constante da escolha correcta de proceder dia após dias consigo próprio e com seus semelhantes.
Priorizando seu crescimento com ser pensante e sobretudo a harmonia familiar.
Conheço inúmeros casos de amigos que não vivem,vegetam em um trabalhar escravo,numa ganância de subir a todo e qualquer custo, até mesmo sacrificando a saúde,a família e principalmente sua humanidade,pois deixou de viver para correr cegamente atrás d'um mito idealizado por uma mente doentia.
E o pior de tudo é estar a dedicar horas e horas a algo em que não acredita e que tem imenso repúdio.
O sucesso de um trabalho consiste em amar e acreditar no que faz com paixão e ai que está o segredo,pois automaticamente sabemos dosar o passo a passo nas regras do bem viver.
Congratulações pela excelente partilha, trabalhar edifica,honra e faz enorme bem mas com equilíbrio e sem excesso.
Já votei no dihiTT