Ter autonomia e responsabilidade também são fundamentais para ocupar cargos de gerência
Por Luiza Belloni Veronesi
Os executivos brasileiros consideram a ética e a capacidade de inovação como as características mais importantes para quem assume o cargo de liderança. Foi o que revelou uma pesquisa da Wyser, divisão de média gerência do Gi Group, com mais de 1.45 gerentes do Brasil, China, Índia, Itália, Bulgária e Sérvia.
Dos 150 executivos brasileiros ouvidos na pesquisa, a maioria é do sexo masculino (53,30%), na faixa etária de 31 e 50 anos, com nível de escolaridade médio alto e com mais de 15 anos de experiência profissional.
Quando perguntados sobre as principais características para ocupar um cargo de gerência, 38% citaram a ética como o requisito mais importante, enquanto 34% disseram que a autonomia e responsabilidade são fundamentais para o cargo.
Outra virtude valorizada entre os gerentes brasileiros é a inovação. De todos os países pesquisados, o Brasil foi o que mais demonstrou interesse por profissionais com essa característica. Já na Itália e na Índia sobressaíram outras, como a forte capacidade de comunicação e de se relacionar com as pessoas. Já na China, o gestor ideal deve ser responsável (36,3%) e executor com visão estratégica de alta diretoria (34,7%), e, na Bulgária, a capacidade de lidar com diversidades está entre as características mais emergentes (34%).
Mercado de trabalho
A pesquisa avaliou ainda o comportamento dos executivos na hora de buscar recolocação no mercado e o que os leva a permanecer no emprego. As redes sociais, como Linkedin, e outros networking para profissionais são pouco utilizados praticamente em todos os países consultados.
De um modo geral, os gerentes preferem se candidatar ao cargo em sites de emprego ou buscar colocação entre os colegas de profissão, além de contatos nas entidades de classe e empresas especializadas em recursos humanos.
Os países do Brics foram os que apresentaram uma visão mais tranquila em relação ao mercado de trabalho. Os executivos brasileiros, assim como os indianos, estimam que seriam necessários cinco meses e meio para conseguir um novo emprego. Os mais otimistas são os chineses, que acreditam que conseguiriam uma recolocação em apenas três meses. E os europeus, especialmente os sérvios e italianos, apresentam uma visão mais pessimista, e estimam que levariam de 14 a 16 meses para encontrar uma nova oportunidade de trabalho.
Os executivos brasileiros tendem a optar e permanecer em empresas que ofereçam bom ambiente de trabalho e remuneração fixa com benefícios, como auxílio para alimentação, transporte, assistência médica etc, e possibilidade de ascensão profissional.
Fonte: infomoney.com.br
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