Por Marcelo Miranda
Ontem escutei o caso de um gestor que tem um membro da equipe que sempre se coloca a disposição, que fala que o importante é o trabalho em equipe, que sempre fala muito que pode contar com ele, etc.. Mas que na prática, trabalha bem, mas nada faz além de suas rotinas.
Esse mesmo gestor estava comentando que tem outra pessoa na mesma equipe que fala menos, mas está sempre fazendo além do que é pedido, sempre fechando as lacunas que existem entre as áreas e as pessoas, sempre se adiantando quando alguma coisa não parece certa.
Qual você acha que é a pessoa que na prática tem mais referência com o gestor? A que fala que está sempre trabalhando em prol do grupo ou a que com atitudes faz no dia além do que é pedido e garante que o todo ande bem? A segunda opção é a verdadeira.
É comum muitas vezes ficarmos cegos com nossa própria realidade. A inércia após algum tempo em uma função nos faz ver apenas que fazemos tudo certo e que sempre nos colocamos a disposição, e então deveríamos ter mais oportunidades. Mas muitas vezes o óbvio não nos salta aos olhos, fazemos bem o que nos é pedido mas, pelo nosso potencial, poderíamos fazer mais, poderíamos ir além, poderíamos contribuir mais.
E é essa uma reflexão que como profissionais devemos sempre nos fazer para não cair no lugar comum. Estamos realmente sendo profissionalmente o melhor que poderíamos ser? Independente do que temos como obrigação, estamos fazendo tudo o que podemos?
Se você anda pensando que seu gestor não o valoriza ou não tem reconhecido o que você tem feito, reflita sobre a possibilidade de seu gestor conhecer seu potencial e saber que você pode fazer além do que está solicitado ou combinado. Se é o caso ou mesmo se você estiver em dúvida, que tal conquistá-lo com mais atitudes e menos palavras?
Fonte: vocesa.abril.com.br
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