Basta ter um pouco de paciência e olho bem vivo para perceber que elas também podem nos ensinar. Conheça sete valiosas lições que os pequenos podem deixar para nós
Por Fábio Bandeira de Mello
Imagine um mundo governado por crianças? Provavelmente nele não existiria preconceito, violência ou egoísmo. A solidariedade com quem precisasse de ajuda e a amizade verdadeira seriam as principais leis daquele lugar.
O mundo governado pelos adultos é bem diferente, o que nos leva a crer que o senso comum não está tão correto quando atribui apenas aos adultos a capacidade de ensinar. O que muita gente não percebe é que esse caminho é de mão dupla e os pequenos podem nos deixar excelentes lições para nosso dia-a-dia.
"As crianças são referências em muitas competências comportamentais, mas, para que isso seja percebido e aprendido pelos adultos, há de se quebrar alguns paradigmas, dentre eles, 'eu aprendo só o que me interessa', relata a consultora de Recursos Humanos Eni Santos.
Para a especialista, o próprio termo ensinar tem como contrapartida o termo aprender. "É importante destacar, nessa dinâmica, que tanto o papel de agente educador, como de aprendiz são vivenciados por todas as pessoas cotidianamente, isso porque, esses processos não ocorrem somente de forma planejada, com conteúdo de atividades pré-definido, mas, também, pela simples interação com outras pessoas e com o ambiente", ressalta Eni Santos.
O que o mundo infantil e o profissional têm em comum?
Sete lições das crianças para os adultos
Com a colaboração das especialistas Eni Santos, Viviane Mourão (psicóloga e consultora da empresa Meta&Vida Desenvolvimento em Recursos Humanos) e Cíntia Bortotto, consultora de RH, confira sete lições que os profissionais podem aprender com os pequenos.
1 - Facilidade de se relacionar - As crianças são imunes aos preconceitos e estereótipos. O profissional que possui a habilidade de se relacionar bem desenvolvida e sabe respeitar e perceber a riqueza que há na diversidade, é valorizado pelas empresas em razão do impacto positivo e motivador que essa competência acarreta.
2 - Autenticidade – Crianças, sem dúvida, são autênticas. No ambiente corporativo ela é percebida pela coerência no falar e agir. A coerência traduz credibilidade e imprime uma marca pessoal importante para conjugar esforços dentro da organização.
3 - Busque, conheça e se atreva - A s crianças estão atentas a todas as oportunidades de aprendizado, estão livres do orgulho que impede à receptividade para aprender e, principalmente, querem aprender mais e mais. Nós, profissionais, devemos ter humildade para perceber que as interações que ocorrem no mundo corporativo, independente de nível hierárquico, trazem consigo conhecimentos valiosos e os desafios contemporâneos implicam a necessidade de aprender, sempre. Crianças não se posicionam em zonas de conforto, profissionais de alta performance também não.
4 - Mantenha a alegria - como é bom simplesmente sorrir e gargalhar e as vezes só dar ou receber um beijo e um carinho. A criança nos ensina o encanto do sorriso e como isto mobiliza tudo que está ao entorno.
5 - A importância do outro – não nos bastamos, as crianças nos ensinam o quão importante é o outro na nossa existência. Somo seres sociais, relacionais, dependemos do outro para significar o que somos. A criança nos mostra isto todos os dias.
6 - Altruísmo – não importa o quão difícil, as crianças e principalmente os filhos, nos ensinam que sempre podemos dar mais pelo outro quando amamos e tomamos esta decisão. É por isso que esta relação de pais e filhos envolve uma doação incondicional.
7 - Seja curioso - Para a criança, descobrir o mundo é uma necessidade. Já para o adulto, isso é uma opção. A cada dia surgem coisas novas para serem vistas. As crianças dão tapa, pegam nas coisas para vê-las mexer... Que tal seguir o exemplo delas? Com a curiosidade típica dos pequenos, você poderá descobrir nova cores, sabores e prazeres na sua vida.
Fonte: www.administradores.com.br
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