Empreender
é um ato de coragem, isso já é conhecido.
Desafios,
desencontros, tombos e derrapadas fazem parte da história e muitas vezes do
cotidiano de qualquer empresário que se preze. Ele, o empreendedor, é antes de
tudo um aventureiro, um desbravador (responsável, capaz, eficiente e organizado
se quiser sobreviver) e não é por outro motivo que um dos principais fatores de
sua motivação, extrapola os benefícios óbvios de se erguer um negócio sólido e
rentável, e passa pelo prazer de olhar para traz os desafios que foram
vencidos, um a um.
No
entanto, há algo que constantemente intimida aqueles que se encontram na fase
inicial da aventura. Trata-se dos Gigantes do Mercado. As grandes empresas, com
suas marcas que brilham no embalo de cifrões e cifrões investidos em marketing,
inovação, recursos humanos e tecnologia.
Como
enfrentar concorrentes maiores
Felizmente,
não são raras as histórias de empresas pequenas que foram bem sucedidas ao
disputar o espaço com poderosos concorrentes. Mas nesses casos, três
ingredientes fizeram toda a diferença: coragem, senso crítico e criatividade.
Essa
explosiva composição, permitiu a esses empreendedores a seguinte observação:
- Em muitos casos a fabulosa eficiência corporativa das grandes empresas, não passa de um mito;
- Determinados produtos e
serviços originados em estruturas pequenas mas muito eficientes, podem
sim, ser oferecidos a preços muito mais competitivos, e sem prejuízo da
qualidade;
- Um processo de decisão ágil
e eficaz, desde que bem aplicado, significa um diferencial de imediata
percepção;
- O processo de
inovação, e a transformação de informação em conhecimento pode fluir e se
desenvolver de forma muito mais contundente em organizações pequenas e
compostas por equipes enxutas;
- Ser pequeno pode se tornar
uma imensa vantagem competitiva em cenários conturbados, que exijam
velocidade de transformação e adaptação;
- A inexistência da retórica
corporativa padrão ou das guerras internas pelo poder, são antes de tudo
um alívio;
- A maioria das grandes
empresas ou marcas, um dia começaram do nada;
- É mais fácil implementar
mudanças e correções de rotas em estruturas empresariais pequenas, do que
em organizações com mais de 300 colaboradores.
Para
finalizar, destaco aquilo que já afirmei em alguns textos e artigos: Empreender
é antes de tudo uma atitude, um modo de viver.
Recorrerei
então à frase do emblemático empreendedor Richard Branson, o bilionário
britânico fundador do conglomerado Virgin “Não tenha medo dos caras grandes”.
Gustavo Chierighini, da Plataforma Brasil
Fonte: Coluna da Plataforma Brasil, texto feito para o site
Saia do Lugar
Fonte da imagem: Google imagens
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