Era uma vez um cavalo-marinho que insatisfeito com sua vida pacata e rotineira, resolveu que partiria em busca de fortuna e vitórias. Pegou suas economias e, entre nadando e cavalgando, foi em frente.
Após um dia de viagem já fora de se habitat ouviu uma voz:
- Bom dia amigo. Para onde você está indo?
- “Não sei para onde estou indo, só sei que estou em busca da fortuna” - respondeu o cavalo-marinho ao coelho que o questionava.
- Maravilhoso e melhor ainda, você está no seu dia de sorte - comentou o coelho, acrescentando – Estou disposto a lhe vender as botas especiais que possuo e que permitirão grande velocidade na sua corrida em busca da fortuna. . .
O cavalo-marinho aceitou. Pagou metade do que possuía ao coelho, calçou as botas e saiu em louca e desabalada corrida, até encontrar uma águia pela frente.
- Boa tarde, meu amigo. Para onde está correndo com tanta pressa?
- Estou indo em busca da fortuna,” - respondeu ofegante.
- Mas que sorte a sua! - exclamou a águia - pelo dinheiro que carrega na sua bolsa, desfaço-me das asas e permito que, ao invés de correr, você voe em direção à fortuna. Topas?
- Ë garantido? - perguntou o cavalo-marinho, já consciente de que não lhe restaria um vintém.
- Com toda certeza, amigo. Se algo não funcionar, se você não voar como eu, devolvo-lhe o dinheiro e ainda pago uma indenização. E então?
- Está certo” - respondeu o cavalo-marinho, já pagando à águia, descalçando as botas do coelho e prendendo, firmemente, ao lombo as novas-velhas asas de águia.
E de fato, ele literalmente voou. Voou e atingiu uma praia deserta, onde parou um instante para examinar o espaço que ainda se abrira à frente. Estava meditando, quando surgiu um tubarão na superfície do mar.
- Para onde você está indo companheiro, nessa estranha fantasia de cavalo-marinho com asas de águia?
Procurando a fortuna - respondeu o pobre cavalo-marinho.
- Puxa! Mas é mesmo o seu dia de sorte! Se tomar este atalho - explicou ele apontando para sua própria toca - vai economizar muito nado, muita caminhada e muito vôo em direção ao que está procurando. . .
- Sou-lhe imensamente agradecido – lançando-se na toca e, no ato, sendo engolido pelo tubarão. . .
Empresas inovam, evoluem e têm sucesso. Mas, depois de algum tempo muitas estragam, se estragam, declinam e até morrem.
Por quê?
Com certeza é pela falta de visão futura, da perda da visão global e da falta de sensibilidade para perceber as mudanças ambientais e até a falta de compromisso por parte de seus colaboradores.
A visão precisa moldar a atuação do presente e os acontecimentos do presente precisam moldar a visão do futuro, afinal, não se pode criar o futuro, lucrar com o futuro sem antes imaginá-lo.
Os exemplos da importância de se ter uma visão são inúmeros.
A começar por um austríaco encarcerado nos campos de concentração nazista que, mais do que um exemplo foi uma lição que nos deixou quando escreveu nas paredes sujas de sua cela; “suporto qualquer o quê se tenho um porquê”, ou seja, se tenho uma visão.
O grande Martin Luther King celebrizou sua frase; “eu tenho um sonho”, em outras palavras ele disse, eu tenho uma visão. Ele não disse tenho algumas déias, podemos formar um comitê, estudá-las e ver o resultado.
A visão poderia ser definida como um macro objetivo, não quantificável, de longo prazo. É identificar onde e como a organização espera estar no futuro.
Em outras palavras, é uma projeção das oportunidades futuras do negócio da organização e uma concentração de esforços na sua busca;
Como dizia o grande mestre Peter Drucker “diante do desafio de planejar em ambiente cada vez mais complexos e competitivos, a Visão passou a ter importância fundamental na construção do futuro de pessoas, organizações, cidades e países. Mais do que nunca, ter uma visão voltada para o futuro é a diferença entre o sucesso e o fracasso”.
Uma Visão tem um componente racional, que é produto de uma análise e outro componente emocional, que é produto da imaginação, intuição e dos princípios e valores e somente funciona quando consegue criar compromisso nas mentes e nos corações de todos na organização.
Uma empresa sem visão, sem saber exatamente onde quer ir é como um avião sem plano de vôo, ou como uma folha seca levada pelo vento.
É como diz o gato para Alice no País da Maravilhas, se você não sabe para onde ir, qualquer lugar serve, porém, estará sujeito a deparar com tubarões famintos ao longo de sua jornada.
*Fonte: Rubens Fava
Após um dia de viagem já fora de se habitat ouviu uma voz:
- Bom dia amigo. Para onde você está indo?
- “Não sei para onde estou indo, só sei que estou em busca da fortuna” - respondeu o cavalo-marinho ao coelho que o questionava.
- Maravilhoso e melhor ainda, você está no seu dia de sorte - comentou o coelho, acrescentando – Estou disposto a lhe vender as botas especiais que possuo e que permitirão grande velocidade na sua corrida em busca da fortuna. . .
O cavalo-marinho aceitou. Pagou metade do que possuía ao coelho, calçou as botas e saiu em louca e desabalada corrida, até encontrar uma águia pela frente.
- Boa tarde, meu amigo. Para onde está correndo com tanta pressa?
- Estou indo em busca da fortuna,” - respondeu ofegante.
- Mas que sorte a sua! - exclamou a águia - pelo dinheiro que carrega na sua bolsa, desfaço-me das asas e permito que, ao invés de correr, você voe em direção à fortuna. Topas?
- Ë garantido? - perguntou o cavalo-marinho, já consciente de que não lhe restaria um vintém.
- Com toda certeza, amigo. Se algo não funcionar, se você não voar como eu, devolvo-lhe o dinheiro e ainda pago uma indenização. E então?
- Está certo” - respondeu o cavalo-marinho, já pagando à águia, descalçando as botas do coelho e prendendo, firmemente, ao lombo as novas-velhas asas de águia.
E de fato, ele literalmente voou. Voou e atingiu uma praia deserta, onde parou um instante para examinar o espaço que ainda se abrira à frente. Estava meditando, quando surgiu um tubarão na superfície do mar.
- Para onde você está indo companheiro, nessa estranha fantasia de cavalo-marinho com asas de águia?
Procurando a fortuna - respondeu o pobre cavalo-marinho.
- Puxa! Mas é mesmo o seu dia de sorte! Se tomar este atalho - explicou ele apontando para sua própria toca - vai economizar muito nado, muita caminhada e muito vôo em direção ao que está procurando. . .
- Sou-lhe imensamente agradecido – lançando-se na toca e, no ato, sendo engolido pelo tubarão. . .
Empresas inovam, evoluem e têm sucesso. Mas, depois de algum tempo muitas estragam, se estragam, declinam e até morrem.
Por quê?
Com certeza é pela falta de visão futura, da perda da visão global e da falta de sensibilidade para perceber as mudanças ambientais e até a falta de compromisso por parte de seus colaboradores.
A visão precisa moldar a atuação do presente e os acontecimentos do presente precisam moldar a visão do futuro, afinal, não se pode criar o futuro, lucrar com o futuro sem antes imaginá-lo.
Os exemplos da importância de se ter uma visão são inúmeros.
A começar por um austríaco encarcerado nos campos de concentração nazista que, mais do que um exemplo foi uma lição que nos deixou quando escreveu nas paredes sujas de sua cela; “suporto qualquer o quê se tenho um porquê”, ou seja, se tenho uma visão.
O grande Martin Luther King celebrizou sua frase; “eu tenho um sonho”, em outras palavras ele disse, eu tenho uma visão. Ele não disse tenho algumas déias, podemos formar um comitê, estudá-las e ver o resultado.
A visão poderia ser definida como um macro objetivo, não quantificável, de longo prazo. É identificar onde e como a organização espera estar no futuro.
Em outras palavras, é uma projeção das oportunidades futuras do negócio da organização e uma concentração de esforços na sua busca;
Como dizia o grande mestre Peter Drucker “diante do desafio de planejar em ambiente cada vez mais complexos e competitivos, a Visão passou a ter importância fundamental na construção do futuro de pessoas, organizações, cidades e países. Mais do que nunca, ter uma visão voltada para o futuro é a diferença entre o sucesso e o fracasso”.
Uma Visão tem um componente racional, que é produto de uma análise e outro componente emocional, que é produto da imaginação, intuição e dos princípios e valores e somente funciona quando consegue criar compromisso nas mentes e nos corações de todos na organização.
Uma empresa sem visão, sem saber exatamente onde quer ir é como um avião sem plano de vôo, ou como uma folha seca levada pelo vento.
É como diz o gato para Alice no País da Maravilhas, se você não sabe para onde ir, qualquer lugar serve, porém, estará sujeito a deparar com tubarões famintos ao longo de sua jornada.
*Fonte: Rubens Fava
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