Por Eliane Quinalia
Uma pesquisa realizada pela Trabalhando.com Brasil com mais de 300 profissionais revelou que a maioria dos consultados não acredita que ter um relacionamento afetivo com alguém do trabalho possa afetar o próprio desempenho. Mas nem todos compartilham desta opinião.
"Cerca de 46% acreditam que o envolvimento desviaria o foco do trabalho e alegam que jamais teriam esse tipo de relacionamento", informou o levantamento.
Empresa não é impedimento
Contudo, entre os que aprovam o envolvimento, engana-se quem imaginar que o ambiente corporativo possa ser um impedimento, afinal, 32% dos consultados informaram já ter tido um relacionamento com um colega da corporação. E mais, muitos deles informaram que até se casaram por conta de tal relacionamento.
"Os outros 22% que não fizeram isso, dizem não ter se relacionado apenas por não ter encontrado um par ideal", diz a pesquisa.
Restrição de conduta
Segundo o diretor-geral da Trabalhando.com Brasil, Renato Grinberg, muitas empresas incluem o relacionamento amoroso como restrição em seu código de conduta.
“A empresa deve explicar ao candidato já na hora da contratação que, de acordo com normas internas, que esse tipo de relação não é permitida. Assim, transtornos futuros podem ser evitados", explica o profissional, que lembra que atualmente nenhum trabalhador pode ter seu contrato rescindido por virtude de tal envolvimento.
Regras de etiqueta
E para que a relação apaixonada não se transforme em um pesadelo, fique atento as dicas à seguir:
1. Mantenha o relacionamento afetivo apenas fora do horário de trabalho;
2. Não chame seu “colega” por apelidos íntimos, isso pela mal;
3. Verifique quais as normas da empresa sobre o assunto e siga-as para evitar problemas;
4. Tome cuidado para que a relação não atrapalhe seu desempenho profissional;
5. Comunique o namoro ao chefe, antes que ele saiba pelos outros;
6. Não discuta a relação pelo e-mail corporativo, use seu endereço pessoal;
7. Evite ausência prolongada, de ambos, durante o expediente. Bom senso é fundamental!
Fonte: www.infomoney.com.br
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