Os profissionais que trabalham em sistema de home office entregam resultados semelhantes aos dos que ficam sediados na empresa. Ao menos é o que acham 69,3% das empresas consultadas pela Hays Recruiting – consultoria especializada em recrutamento para média e alta gerência.
De acordo com o estudo, 31,2% das empresas já adotam o sistema de home office, sendo que garantir a retenção de talentos e oferecer melhor qualidade de vida aos funcionários são os motivos mais citados (72,7%).
Além da retenção, o home office também é adotado como solução para limitação física (60,3%) e pelo alcance de metas de sustentabilidade (19,8%).
Quem adota?
Ainda segundo o levantamento da Hays, o trabalho em sistema de home office é mais adotado por profissionais que ocupam a posição de gerente (78,4%) e coordenadores (56,7%). Diretores e analistas também adotam a prática, porém, em menor proporção: 48,5% e 44,8%, respectivamente.
Sobre os setores, o estudo aponta que o trabalho em casa já é percebido em segmentos como serviços (22,9%), bens de consumo (13,7%), farmacêutico (9,7%) e telecomunicações (5,7%).
Quando considerado o tipo de empresa onde este sistema trabalho é adotado, percebe-se que as multinacionais, por já possuírem essa cultura, demonstram maior aceitação em adotar o modelo de home office.
“Áreas que não têm dependência com outros setores de negócio da empresa conseguem atuar melhor fora do escritório, como é o caso dos profissionais de venda. Isso acontece porque eles possuem metas tangíveis e precisam atingi-las para apresentar resultados à empresa (…) É uma tendência do mercado nacional que também pode ser oferecida ao profissional como forma de benefício”, analisa o gerente da Hays em São Paulo, André Magro.
Fonte: InfoMoney
Fonte da imagem: gettyimages
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