A etiqueta surgiu na corte francesa do século XVII, na forma de pequenos bilhetes escritos pelo rei Luís XIV para ensinar os convidados a se comportar nas cerimônias. Mais de 300 anos depois, o mundo transnacional dos negócios não sobrevive sem ela. Para fechar um contrato em qualquer canto do mundo ou participar de um simples jantar de trabalho, todo cuidado é pouco para evitar gafes. Pensando em orientar os executivos sobre a melhor estratégia para garantir boas transações, segue abaixo algumas dicas.
As dicas de coisas práticas
1. Não falar com argentinos sobre a Guerra das Malvinas ou com egípcios sobre Israel.
2. Em Hong Kong, as negociações poderão fracassar se quem liderar as tratativas tiver menos de 50 anos – os chineses associam a sabedoria a idades superiores a essa.
3. Que pontualidade é fundamental nos Estados Unidos.
4. Presentes pessoais na China correm o risco de ser considerados suborno.
5. Na Bélgica é preciso bater à porta antes de entrar. Em qualquer lugar do mundo, essa é apenas uma regra de boa educação.
O Brasil é visto como um país onde os atrasos são freqüentes e a informalidade nas relações uma regra.
Para não passar vexame
Algumas dicas do guia para os homens de negócios
China
Evite sapatos de salto alto
Japão
Os japoneses preferem acordos orais a escritos. Evite fazer pressões para assinar documentos
EUA
Prepare-se para acordar cedo. O café da manhã é geralmente às 7 horas
Índia
Não use roupas de couro. As vacas são animais sagrados no país
Países muçulmanos
Quinta e sexta-feira são dias sagrados e os escritórios geralmente não abrem. A bebida alcoólica é proibida. Cuidado ao conversar com mulheres
Rússia
Nunca fale sobre religião ou sobre a monarquia
México
Colocar os papéis do negócio em cima da mesa pode ser considerado rude
Egito
Documentos devem ser datados com base no calendário gregoriano (ocidental) e na Hégira (islâmico)
Conselhos sobre o Brasil
Como os estrangeiros vêem o país
• Quanto mais alto for o cargo, maior será o atraso do executivo
• Refeições de negócios são longas. Pelo menos duas horas de almoço e três de jantar
• Não vá direto ao ponto e não saia correndo ao fim da reunião. Conversas informais são comuns
• Os brasileiros não são hispânicos e o português é a língua oficial do país
Fonte de consulta: Revista Época
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