O primeiro passo é fazer uma análise detalhada dos seus fatores de atração
O ano de 2006 começou no dia certo – numa segunda-feira. É sintomático: no Brasil de hoje não se espera mais o Carnaval para se iniciar o ano produtivo. E, com os primeiros dias do ano, surgem também as inevitáveis reflexões sobre carreira. Vejam um dado curioso: uma pesquisa chamada Global Workforce Study, da renomada consultoria de RH americana na Towers Perrin, ouviu 85 000 profissionais em 16 países e constatou que, neste início de ano, 19% estavam ativamente procurando outro emprego e, pasmem, 53% estavam abertos a novas ofertas e oportunidades. É a história: “Não estou procurando, mas, se aparecer uma boa oportunidade, eu mudo”.
Esses números mostram claramente a dificuldade que as empresas estão enfrentando para criar uma “cola” que faça com que seus profissionais se sintam realizados e felizes com o trabalho e a carreira. Tudo isso para dizer: se está pensando em mudar de emprego, você não é o único! E nós sabemos que esta é uma decisão das mais importantes e, portanto, precisa ser muito bem pensada. Minha recomendação é que, antes de se aventurar em busca de uma nova colocação, você liste e avalie os seus “fatores de atração” atuais.
Para ajudá-lo a mapear esses fatores, recomendo a classificação que a Towers Perrin utiliza. A consultoria os divide em quatro grupos :
1 – ambiente de trabalho;
2 – remuneração;
3 – benefícios; e
4 – treinamento e desenvolvimento.
Vamos começar pelo ultimo item. Você quer oportunidades de carreira, não? E também que um constante processo de aperfeiçoamento tanto do seu conhecimento como de suas competências, certo? O que o seu empregador atual tem oferecido neste quesito? E em relação ao ambiente de trabalho, qual a sua avaliação do emprego atual? Hoje a qualidade de vida, o trabalho desafiador, a saúde financeira da empresa, bem como a sua reputação como empregadora e como agente social, são, pela pesquisa da Towers, os fatores de atração mais valorizados pelos profissionais. E não vamos nos esquecer dos itens remuneração e benefícios. Avalie: o seu salário nominal está dentro dos padrões de mercado? Você tem tido aumentos salariais atrelados à sua performace? E bônus?
Avaliando cuidadosamente os seus fatores de atração você terá um quadro completo das vantagens e desvantagens de seu emprego atual. Se em mais da metade dos quesitos avaliados você estiver insatisfeito ou infeliz, então, meu caro, é realmente hora de mudar. E aí, mãos a obra. Acione a sua rede de relacionamentos, fale do seu plano e saliente os fatores de atração que você está perseguindo. Mexa-se. Aumente discretamente a sua visibilidade. Mas lembre-se: quando você decide mudar de emprego não pode se descuidar da sua performace no emprego atual. Mantenha a sua energia e deixe registrada uma imagem altamente profissional na sua vida.
Luiz Carlos de Queirós é professor da Eaesp-FGV
Fonte: revista você s.a.
Esses números mostram claramente a dificuldade que as empresas estão enfrentando para criar uma “cola” que faça com que seus profissionais se sintam realizados e felizes com o trabalho e a carreira. Tudo isso para dizer: se está pensando em mudar de emprego, você não é o único! E nós sabemos que esta é uma decisão das mais importantes e, portanto, precisa ser muito bem pensada. Minha recomendação é que, antes de se aventurar em busca de uma nova colocação, você liste e avalie os seus “fatores de atração” atuais.
Para ajudá-lo a mapear esses fatores, recomendo a classificação que a Towers Perrin utiliza. A consultoria os divide em quatro grupos :
1 – ambiente de trabalho;
2 – remuneração;
3 – benefícios; e
4 – treinamento e desenvolvimento.
Vamos começar pelo ultimo item. Você quer oportunidades de carreira, não? E também que um constante processo de aperfeiçoamento tanto do seu conhecimento como de suas competências, certo? O que o seu empregador atual tem oferecido neste quesito? E em relação ao ambiente de trabalho, qual a sua avaliação do emprego atual? Hoje a qualidade de vida, o trabalho desafiador, a saúde financeira da empresa, bem como a sua reputação como empregadora e como agente social, são, pela pesquisa da Towers, os fatores de atração mais valorizados pelos profissionais. E não vamos nos esquecer dos itens remuneração e benefícios. Avalie: o seu salário nominal está dentro dos padrões de mercado? Você tem tido aumentos salariais atrelados à sua performace? E bônus?
Avaliando cuidadosamente os seus fatores de atração você terá um quadro completo das vantagens e desvantagens de seu emprego atual. Se em mais da metade dos quesitos avaliados você estiver insatisfeito ou infeliz, então, meu caro, é realmente hora de mudar. E aí, mãos a obra. Acione a sua rede de relacionamentos, fale do seu plano e saliente os fatores de atração que você está perseguindo. Mexa-se. Aumente discretamente a sua visibilidade. Mas lembre-se: quando você decide mudar de emprego não pode se descuidar da sua performace no emprego atual. Mantenha a sua energia e deixe registrada uma imagem altamente profissional na sua vida.
Luiz Carlos de Queirós é professor da Eaesp-FGV
Fonte: revista você s.a.
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