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Cultura Ágil: Você Sabe o Que é?

Por Samara Teixeira

A cultura ágil é uma nova forma de pensar dentro dos modelos de gestão já existentes, os valores consistem em conferir maior responsabilidade no trabalho em equipe, de uma forma que todos têm conhecimento dos desempenhos individuais e cobram resultados um do outro, sem hierarquias.

Ao mesmo tempo, oferece também maior liberdade individual – já que cada um se auto organiza – e, por consequência, aumenta a confiança no profissional, uma vez que o principal objetivo é sempre a entrega de valor de negócio e cumprimento das metas, independentemente de como se utiliza o tempo.

Na Just Digital, Rafael Cichini, CEO da empresa, passou por um período de depressão, após começar a perder o controle da empresa, já que a rotatividade dos funcionários era muito grande.
Cichini conseguiu reverter a situação com uma mudança radical com a implementação da Cultura Ágil. “Quando falamos em Cultura Ágil, inicialmente estamos falando em uma mudança no pensamento. É uma maneira diferente de enxergar a interação entre as pessoas, clientes e processos de trabalho. O Ágil surgiu em 2001 com o Manifesto Ágil que prega alguns mandamentos que visam resolver alguns problemas muito comuns nas empresas”, explica Rafael.

O Manifesto Ágil

O Manifesto Ágil surgiu no segmento de desenvolvimento de software, e aos poucos está se estendendo para outras áreas. Ele leva alguns valores que devem ser preservados, como confiança, transparência, empoderamento das pessoas, energização das pessoas, delegação de responsabilidades, maior interação entre pessoas e menos ferramentas e geração de valor de negócio no menor tempo possível.

Como este pensamento pode alterar os resultados de uma empresa?

Segundo Rafael se o Ágil realmente passar a fazer parte do DNA da empresa, será possível ter seus clientes e colaboradores muito mais próximos e engajados, além de conseguir um modelo mais escalável horizontalmente sem ter que criar uma pirâmide em sua empresa.

“Isso faz com que as decisões sejam tomadas com mais rapidez, que a empresa possa rapidamente mudar de direção. Clientes bem atendidos, por pessoas motivadas e felizes garante vida longa para esta relação”, enfatiza o CEO.

De que forma as empresas podem aplicar este modelo em suas demandas?

Para Rafael não existe fórmula mágica e sim vontade de fazer diferente, “é mudar a maneira de pensar, é entender as pessoas, entender que cada pessoa é um ser individual, único, que tem motivações e anseios, muitas vezes, completamente diferentes e que ações em massa nem sempre são a melhor solução”, explica.

Além disso, ele enfatiza que cada pessoa precisa ser cuidada de uma maneira diferente. “É necessário criar um modelo, uma forma de trabalhar que respeite o que cada pessoa dentro da sua empresa espera. Não é fácil, mas é possível, mantendo sua mente aberta, testando as coisas e sendo transparente as pessoas também serão mais tolerantes quando uma ação não der certo”, ressalta Rafael.

O que mudou na Just Digital?

Segundo o CEO da empresa um ponto que ajudou diretamente para diminuir a rotatividade, foi alterar completamente o processo de contratação.

“Hoje em cada entrevista gastamos entre 1 a 2 horas. Cerca de oito pessoas da JUST participam do mesmo papo. Nós colocamos o entrevistado em uma roda e vamos batendo papo com ele. Acreditamos que as áreas e que os times que irão lidar diretamente com a nova pessoa que entra na empresa, deve estar totalmente confortáveis”, conta Rafael.

Com isso, a rotatividade da Just Digital diminuiu e chega a quase zero. “Hoje temos um fluxo totalmente aceitável de saída de pessoas. No ano passado apenas uma pessoa saiu e neste ano duas pessoas saíram. Em compensação entraram outras 30 pessoas nos últimos dois anos”, concluiu o Rafael.


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