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Não Fique Tanto Tempo no Escritório

Trabalhar menos pode melhorar o resultado

Por Paulo Eduardo Nogueira

Trabalhar muitas horas – bem mais que as oito regulamentares – virou rotina nas empresas. É quase um pré-requisito para o sucesso. Nem todos concordam, claro. A seguir, dois exemplos de organizações que tentam provar que o caminho inverso (trabalhar menos) pode dar resultados melhores:

No setor público, a cidade sueca de Gotemburgo vai adotar, durante um ano, a experiência de uma jornada de seis horas diárias para alguns funcionários. Ao final desse prazo, fará uma comparação com quem continuou com as oito horas. Espera-se que a medida reduza licenças médicas e aumente a produtividade.

Na área privada, a Treehouse, uma startup de ensino online na Flórida, adotou a semana de trabalho de quatro dias úteis, dando folga aos 75 funcionários a partir da sexta-feira. O sistema vem dando bons resultados, segundo seu CEO, Ryan Carson. A tese é de que o período maior de folga atrai mão de obra qualificada. Além disso, a semana de trabalho mais curta obriga os funcionários a ter maior produtividade – porque as tarefas continuam as mesmas. A Treehouse já conquistou 70 mil usuários e arrecadou US$ 13 milhões com investidores.

Em artigo para a revista Foreign Policy, o economista Charles Kenny fornece argumentos para a redução de jornada: na atual economia do conhecimento, a produtividade gera mais riqueza do que horas trabalhadas. Segundo Kenny, 40 anos de estudos mostram que as pessoas trabalham com mais afinco se tiverem limitado seu tempo para realizar a tarefa.


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