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Mexa-se


Emprego ou trabalho: você precisará estar disposta a mudar seu ponto de vista.

Mais do que se fixar na busca de uma colocação nessa ou naquela empresa, será importante investir pesado na construção e na constante melhoria de sua competência na execução do trabalho que você se propõe a fazer. Já se vislumbra em diversas empresas uma inclinação a entregar tarefas e remunerá-las muito bem a pessoas que estão fora da organização, pela excelência que demonstram na entrega de resultados. A pergunta, ai, deixa de ser “qual departamento vai tocar este projeto” e passa a ser “quem vai executar melhor este projeto” – esteja onde estiver. Este “quem” pode ser você. Esta é uma tendência, dizem os especialistas. Os profissionais vão vender o seu trabalho sem ter necessariamente um vínculo empregatício com a empresa. Isso significa que as chances de poder realizar bons projetos aumentam muito. O mercado de trabalho do futuro também promete olhar com crescente interesse para os profissionais dispostos a mudar – mudar de cidade, de país, de função, de experiências, de responsabilidades.


As boas oportunidades tenderão a aparecer em cada vez mais lugares, numa geografia profissional que será redesenhada e expandida o tempo todo. Será indispensável que você esteja apto a movimentar-se neste novo mapa. Nos Estados Unidos, por exemplo, 40 milhoes de pessoas mudam de casa a cada ano em razão do trabalho.


O processo de descentralização da economia brasileira, sobretudo no setor industrial, está apenas no início, mas seus efeitos já se fazem sentir. O Paraná criou e está ampliando umpolo automobilístico novo em torno de Curitiba. Os investimentos se multiplicam na Bahia e no Ceará, com o conseqüente aumento de empregos para os melhores talentos. O interior de São Paulo mostra um enorme dinamismo em termos de mercado profissional, basta observar o agressivo crescimento de Campinas e seu entorno, nas áreas de tecnologia, eletrônica e telecomunicações.


A mobilidade não se coloca apenas em termos geográficos. Será indispensável, daqui para frente, abrir a cabeça para a diversidade cultural, racial e psicológica existente em todo o mundo, e isso visto não só pela ótica profissional. Assumir as nossas necessidades de lidar com outras línguas, informações e pessoas é o caminho.


Fonte: Boletim Informativo Viena, ano V, nº 17 – 02/2008

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