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9 Passos Para Pegar o Mentiroso do Trabalho

Confira as dicas de Paulo Sergio de Camargo no livro “Não minta pra mim! Psicologia da mentira e linguagem corporal” para flagrar os mentirosos de plantão

Por Camila Pati

Das justificativas para chegar atrasado à história mirabolante para explicar o descumprimento de um prazo. A mentira é um expediente de rotina para alguns profissionais.

Para quem deseja flagrar aquelas pessoas para as quais todo dia é da mentira, observação é regra de ouro.

É o que defende Paulo Sergio de Camargo, no livro “Não minta pra mim! Psicologia da mentira e linguagem corporal” (Summus Editorial).

Ele não promete 100% de eficácia na hora de descobrir a história falaciosa, mas revela estratégias que, na maior parte das vezes, funcionam. Isso porque, segundo o especialista, o mentiroso transmite sinais com a fala e com o corpo, de maneira geral. 

Seguindo estes nove passos sugeridos pelo autor, as chances de desvendar os indícios de uma mentira tendem a aumentar. Confira:

1 Ouça

A primeira estratégia é ouvir calmamente o que a pessoa está dizendo. Segundo o autor, não é o momento de se apressar em fazer perguntas. Apenas ouça. “Quanto mais tranquilo e confiante o seu interlocutor estiver, melhor”, escreve.

2 Tente neutralizar suas emoções

Está desconfiado da veracidade dos fatos? A dica é não dar “bandeira” e não se levar pelas emoções pois você pode sabotar a si mesma ao deixá-las transparecer. 

O autor dá um exemplo: “durante treinamentos, verifiquei o semblante de satisfação ou de raiva dos entrevistadores ao descobrirem as mentiras. O mentiroso, ao perceber isso, mudou imediatamente o tom da conversa”, escreve Camargo. 

3 Faça o mentiroso falar

Prepare algumas perguntas com antecedência. A ideia aqui é estimular que o suposto mentiroso conte histórias. Quanto mais ele falar, maior a probabilidade de mentir.

Tenha em mente que o seu comportamento vai influenciar o mentiroso. Por isso, Camargo sugere neutralidade nas perguntas. Não adote uma postura mais agressiva, muito menos parta para um confronto direto.

4 Tenha base de comparação

O ideal é começar com questões cujas respostas sejam verdadeiras. Assim, será mais fácil perceber as diferenças entre o momento em que ele fala a verdade e a hora em que começa a mentir.

“Ao dar respostas verdadeiras, o mentiroso se sente mais confiante, e quanto mais isso acontece mais aumenta a probabilidade de ele apresentar sinais de mentira quando a pergunta não lhe interessar”, escreve o autor.

Como fazer isso? Comece questionando perguntas das quais você já sabe as respostas.

5 Aposte nas perguntas que os agentes do FBI usam

Com o interlocutor confiante, as chances de mentir aumentam. Neste momento, indica o autor, aposte em perguntas simples como as sugeridas por Joe Navarro, especialista em comportamento e ex-agente do FBI: “não entendi”, “poderia me explicar de novo como aconteceu?”.

6 Note o tempo de resposta

Uma resposta verdadeira é mais rápida do que uma mentirosa. Enquanto quem fala a verdade apenas consulta a memória, o mentiroso precisa elaborar a sua história em alguns segundos.

O tempo maior de resposta pode ser um indício de mentira. Mas leve em consideração que algumas pessoas têm dificuldade de se lembrar de alguns fatos, lembra o autor.

7 Observe se ele faz comparações

“Quando a pessoa se compara aos demais sempre em qualidade e quantidade, tende a sobressair. Em geral, o mentiroso destaca capacidades e qualidades que não possui”, escreve Camargo.

Em geral, este tipo de comparação é falsa, segundo o autor. Ele cita como exemplos os políticos que comparam realizações com o seus adversários. “É certo que falseiam dados estatísticos e agregam obras que não fizeram”, escreve Camargo.

8 Peça para repetir a história

As chances do mentiroso se esquecer de detalhes da história que inventou são grandes. Por isso, uma boa estratégia é pedir a ele que reconte a história.

“Quando pedimos para recontá-las, é normal que apareçam os mais diversos tipos de omissões, acréscimos e até mesmo mudança de nomes, datas, horas”, diz.

9 Atente aos gestos corporais

Movimento dos olhos para cima e a direita, pouco movimento corporal, gestos rígidos e mecânicos. Ao contar uma mentira, o corpo pode “trair” a fala.

Por exemplo, a pessoa diz estar devastada por um acontecimento, mas está com a expressão tranquila e relaxada. Desconfie quando a expressão facial vai contra o que a pessoa está dizendo.

O intervalo entre fala e gesto também deve ser observado. Segundo o autor, muitas vezes o mentiroso fala primeiro e depois gesticula. Por isso, a falta de sincronismo entre as expressões verbal e corporal deve ser um ponto de atenção.


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