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No Processo Seletivo, Seja Você Mesmo

Autor: Caio Lauer

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Massachusetts, 81% das pessoas mentem durante entrevistas de emprego. Em média, os participantes do estudo falaram 2,19 mentiras a cada 15 minutos de processo.

Muitas vezes o candidato tem a preocupação de agradar o recrutador, e acaba respondendo questões que nem sempre são verdadeiras. Os selecionadores são bastante preparados para receber e analisar informações falsas, daí a importância cada vez maior de ser autêntico e honesto consigo mesmo nos processos seletivos.

“É claro que a pressão por conta da concorrência em um processo seletivo afeta na postura e discurso dos profissionais, porém, se estiverem conscientes de suas competências e habilidades, este nervosismo não deveria ter tanta influência assim”, aponta Denise Cavalcanti, consultora de seleção da Luandre.

Ainda para ela, existem candidatos que acabam extrapolando em algumas mentiras, pois muita coisa dita não é compatível com o currículo. “Dessa forma, já consigo perceber que não posso contar com eles no processo”, afirma.

Ser autêntico é importante, mas também existem limites – o processo seletivo tem algumas etiquetas que devem ser respeitadas. Alguns candidatos, de tão à vontade em uma entrevista, confundem o selecionador com um amigo e acabam falando coisas fora do contexto. “Deve existir critério para mostrar atributos como seriedade, responsabilidade e até mesmo respeito”, alerta Denise.

Felicidade no trabalho

Ser autêntico na entrevista tem total relação com a felicidade que o profissional encontrará no futuro trabalho. Questões como adaptação com a cultura da empresa e o próprio desenvolvimento das atividades do dia a dia fluem melhor se o candidato se mostrar honesto e transparente na entrevista.

Muitos candidatos podem não estar perfeitamente enquadrados no perfil de uma vaga em questão, porém a transparência e sinceridade muitas vezes contam como ponto positivo, e o recrutador leva isso em consideração.

“Se o candidato não for autêntico na seleção, os conflitos com a organização no ato da contratação vão surgir rapidamente. A autenticidade faz com que a relação seja duradoura”, afirma Wagner de Freitas Oliveira, fundador da Woli Consultoria e Treinamento.

Além das questões técnicas, o lado comportamental conta bastante nos dias de hoje. Então, se o profissional for autêntico e os valores individuais foram aderentes aos da empresa, isso pode ser um fator de desempate na hora de uma contratação.


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