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O Que os Ninjas e os Empresários Têm em Comum?

As dez lições do livro O Ninja Corporativo - As artes marciais aplicadas aos negócios, de Gary Shapiro

Por Ariane Abdallah

Obstinação, um plano meticulosamente arquitetado e jogo de cintura para mudá-lo ou abandoná-lo sempre que necessário. Esses são os principais ingredientes do ninja bem-sucedido. Elas podem ser aplicadas também por líderes com objetivos claros e disposição para atingi-los a despeito das adversidades.

A seguir, dez tópicos que fazem parte do livro O Ninja Corporativo, lançado este ano pela editora Saraiva. O autor, Gary Shapiro, é colunista da revista Forbes e presidente da Consumer Electronics Association (CEA), a associação que representa mais de duas mil empresas de eletrônicos de consumo.

1. A sua meta é a vitória.

Enquanto um ninja tem como objetivo derrotar seus inimigos, um empreendedor quer que o produto ou serviço que sua empresa oferece seja considerado melhor que o dos concorrentes. Tanto o ninja quanto o empresário precisam da ajuda de uma dupla antagônica para atingir suas metas: a determinação apaixonada aliada a um plano estratégico, friamente calculado.

2. A sua força de ataque.

Formar, manter e alimentar um grupo forte para colocar o plano em ação é fundamental para atingir sua meta. Um ninja, assim como um empresário com visão de futuro, aumenta suas chances de vitória na escolha bem feita de quem irá lutar ao seu lado. A equipe deve funcionar de forma harmônica e profissional.

3. Na guerra, os riscos são inevitáveis.

Para ir além do lugar-comum, do padrão, do que já existe por aí, o empreendedor precisa de coragem para arriscar. Assim como o ninja, ele deve encarar os desafios como parte rotineira do negócio. “Os ninjas, da mesma forma como os líderes de sucesso, veem seu trabalho como um estilo de vida, não como um mero ‘emprego’”, diz Shapiro, no livro.

4. Prepare-se para a batalha.

Antecipe as adversidades mentalmente, com uma disciplina de ninja. Encare os fracassos da mesma forma que os desafios e riscos: como parte da guerra. Perder uma ou outra batalha é previsto – e não significa que você deva perder tempo sofrendo pelo que passou. O importante é não esquecer qual é a sua meta.

5. A arte da guerra.

Antes de começar a luta, é importante que, sim, você tenha um plano estratégica e meticulosamente calculado. Mas não se apegue a ele. Trata-se apenas de um roteiro, de uma referência, de um mapa para não perder de vista seu objetivo. Os ninjas e os bons líderes sabem que a estratégia só funciona se for atualizada em tempo real, de acordo com as variáveis que se apresentam no caminho. No livro, Shapiro afirma: “Os seus concorrentes são ferozes e engenhosos e farão de tudo para não se deixar derrotar por você. Espere surpresas e adapte-se de acordo”.

6. O código do ninja.

Não importa qual a meta nem quais os obstáculos que encontrará pelo caminho para atingi-la, tanto o ninja quanto o empreendedor devem se basear em um código de conduta próprio. Por um lado, ambos recusam-se a seguir as regras padrões, comumente difundidas pelo mundo. Por outro, todos precisam ter e seguir um código de ética para nortear suas decisões.

7. Os ninjas quebram as regras.

Ninjas não são samurais. Portanto, não seguem princípios hereditários, mas sim meritocráticos. Da mesma forma deve funcionar uma empresa que pretende ser a melhor em seu segmento. “Uma organização não terá sucesso se seus princípios de contratação forem hereditários, hierárquicos e fechados a pessoas que pensam ter uma mentalidade diferente”, escreveu Shapiro, em seu livro. “O último dos ninjas será o empreendimento ou a pessoa que não só usou os melhores talentos como promoveu a abordagem mais inovadora para o sucesso”.

8. Inovação ou morte.

“Seja criativo, seja ousado, esteja disposto a mudar. Caso contrário, o seu fracasso será total”, afirma Gary Shapiro, no livro. Alguns obstáculos exigem que tanto o ninja quanto o empresário mudem radicalmente seu ponto de vista ou a estratégia da luta, sob o risco de serem definitivamente derrotados. Criar, improvisar, arriscar, em certos momentos, define a luta.

9. Um exército de ninjas.

Os ninjas atualmente fazem mais do que construir e garantir a vitória, eles também contribuem para a construção de algo maior – e que pode ser compartilhado e aproveitado por muito mais pessoas, a curto e longo prazo. “A tecnologia permite que todos nós participemos da inovação”, afirma Shapiro.

10. O guerreiro das sombras.

Ao contrário do ninja, que é especialista em passar despercebido pelos inimigos, o empreendedor inovador deixa sua marca. Porém, os dois têm em comum a capacidade de dar um nó nos concorrentes, que, quando se dão conta, já foram derrotados pelo antagonista ágil e habilidoso. 


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