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Como Encontrar um Bom Funcionário Para Fazer Parte da Equipe

A experiência do consultor Marcelo Cherto em sua empresa, a GrowBiz, pode ajudá-lo nessa tarefa

Por Marcelo Cherto*

"Sou diretor de marketing na minha empresa e observo que a contratação de pessoas qualificadas está cada dia mais difícil. Eu mesmo estou entrevistando os candidatos e aplico alguns testes de conhecimento, mas estou muito decepcionado com as entrevistas. Não sei dizer se o problema está onde busco as pessoas ou se é a qualificação dos candidatos que é baixa."

Luiz A. Tibiriçá
Denise Eventos


Não sou especialista em RH. E, portanto, não tenho como dar uma resposta técnica a essa dúvida. Mas vou explicar como temos contratado novos talentos na GrowBiz e espero que isso seja útil ao leitor.

Antes de mais nada, temos recorrido pouco a headhunters ou agências quando buscamos candidatos. Preferimos solicitar indicações a amigos e conhecidos em cujo espírito crítico confiamos e que sabemos serem bem relacionados, “antenados” e, de alguma forma, ligados a ramos com sinergia com a função para a qual procuramos um profissional. Temos experimentado redes sociais como Plaxo e LinkedIn, mas a consulta a amigos e conhecidos de confiança ainda se mostra o sistema mais efetivo para conseguir bons candidatos.

Quanto à seleção, dependendo do cargo vago, damos preferência a profissionais graduados em escolas de primeira linha, como FGV, ESPM, Insper (antigo IBMEC) e outras do mesmo nível. De forma geral, as pessoas saem de qualquer faculdade despreparadas. É uma triste realidade. Mas quem frequentou uma de primeira linha tende a se sair melhor do que quem se diploma por uma de segunda ou terceira linha. Mas também é preciso dizer que ao menos um dos melhores profissionais que já tivemos no time não tinha sequer concluído o segundo grau. Mas também é preciso dizer que se trata de um indivíduo totalmente “fora da curva”.

Como temos bem definido o perfil de pessoa que buscamos para cada cargo ou função de nossa corporação, começamos submetendo os candidatos a uma avaliação de perfil. Cansamos de contratar com base no currículo e nos conhecimentos, para depois demitir por causa da atitude. Temos usado o PI (Predictive Index), mas há outros sistemas de avaliação tão bons quanto, como o DISC, o Calliper e outros. Todos variações em torno do mesmo tema.

Os candidatos que consideramos ter o perfil adequado para a função são submetidos a entrevistas individuais com três ou quatro de nossos sócios ou gestores de área - especialmente da área que o candidato deverá integrar. Nessas conversas cara a cara buscamos, não apenas saber se a pessoa tem os conhecimentos básicos que consideramos fundamentais, mas - bem mais importante - se é articulada e bem informada, se tem visão de negócios, se tem agilidade mental, se demonstra disposição para aprender e, mais que tudo, se parece ser “compatível” com o jeito de ser da nossa organização e se a “química” conosco funciona.

Um ponto importante: tempos atrás, um grande amigo - executivo dos mais experientes - me disse que sempre que eu tiver a mais leve dúvida com relação a alguém... é melhor não ter dúvida. Ou seja: na dúvida, é melhor não contratar, por melhor que seja o currículo ou que a pessoa se saia nas entrevistas. Segundo ele, vale a pena confiar no instinto, pois a razão costuma nos pregar mais peças do que o “faro”. Não sei se é sempre assim, mas todas as vezes que deixei de seguir esse conselho, acabei me arrependendo.

* Marcelo Cherto é CEO da GrowBiz, sócio da Franchise Store e da MD Comunicação e membro da Academia Brasileira de Marketing e do Global Advisory Board da Endeavor Global

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2 Comentários

É isso mesmo amigo,percebo que deixamos de formar PESSOAS, seres pensantes, sensíveis,e que cultivem valores éticos e Morais, porque aliás o exemplo da minha geração, não é um bom exemplo para a geração atual,e então temos excelentes TÉCNICOS, com saber excepcional, mas desqualificados de conduta, de comportamento, de atitudes corretas.Parabéns pelo post, vamos corrigir, eu acredito nisso.Abraço
temos mesma opnião...
concordo com vc..

e vamos a luta para mudar este cenário, e formar novos modelos para gerar novos seres pensantes

um abraço